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Programa de Recuperação Económica do PSD

Retrato de bj
Batista Jerónimo

Programa de Recuperação Económica do PSD

O Governo tinha, através de António Costa Silva, posto à discussão e pedido contributos para o seu Plano Estratégico de Recuperação Económica e Social de Portugal, que viria a ter mais de 1 100 contributos, que não o veio melhorar e, sem se entender, substitui o Social por Resiliente.

Não sendo o PSD Governo, não se compreende que tenha feito o seu programa e não tenha contribuído para melhorar o do Governo. Estará o PSD a pensar ser Governo dentro de meses? Então como o quer por em prática? Vá-se lá entender os Partidos.

Na generalidade o documento peca por muita prosa, repetitivo e faz um diagnóstico da situação de Portugal actualmente quando até já se conhece o prognóstico. Este documento, ao contrário do PS, já deixa “cair” milhões em vários itens.

Quer Portugal a crescer muito mais do que tem vindo a crescer e para isso a receita óbvia, aumentar o investimento privado, preferencialmente estrangeiro e exportar mais. Como resultado teremos mais e melhor emprego. Recordando-nos o seu programa de governo de 2019, os vectores para alcançar os objectivos: um território mais equilibrado; um ambiente mais sustentável; uma demografia mais dinâmica; pessoas mais qualificadas; dignificação no trabalho; um Estado que protege e serve os cidadãos; uma justiça ao alcance de todos e em tempo; um país europeu aberto ao mundo; enunciando cinco reformas inadiáveis: sistema político; sistema de justiça; inversão da regressão demográfica, natalidade e descentralização. Como disse em relação ao plano do Governo é mais fácil fazer um novo Portugal.

Atente-se a estas duas frases ideológicas, “Não é necessário dispensar a solidariedade ou diluir o estado social. Basta, tão só, acertar algumas agulhas, o que na verdade corresponde a libertar e desonerar as forças produtivas nas áreas em que os mercados são eficientes e intensificar a intervenção do estado onde não o são.”, que contrapõe com a do PS “ … equilíbrio virtuoso entre Estado e mercado de forma a que o mercado funcione tanto quanto possível e o Estado funcione tanto quanto necessário.” E, assim fica evidenciada a diferença entre esquerda e direita.

Quando aborda a recuperação das empresas, menciona o Banco de Fomento, então o PSD não defende pouco Estado na economia? Este Banco não vai concorrer com os bancos privados? Ficamos baralhados, aponta para o Estado ficar fiador, entrar no capital das empresas, dá a ideia de PPP encapotadas, aliás como o PS. Para o pequeno comércio e pequenos negócios atribui 200 mil euros? Para todos? Não é exageradamente pouco? Será que não houve leviandade neste documento? Temos datas a falar no futuro para meses passados!

Não sendo novidade, pois já muitos falámos ou escrevemos sobre o assunto de injectar dinheiro nas empresas e consequentemente no mercado era o estado por os pagamentos em dia, não mexe com a dívida publica, certo, mas o ir buscar dinheiro através de um empréstimo, mexe com a dívida externa: sim era óptimo que o Estado pagasse os fornecimentos a 15 dias.

Na captação de novos investimentos, parece que quer uma nova versão dos “vistos gold”. No emprego e requalificação dos RH, fica-se pelo banal. Gostava de ver um pensamento e uma linha orientadora mais profunda, ex: papel das Universidades e dos Politécnicos no futuro imediato.

Na parte da sustentabilidade, dá um bom contributo no que concerne aos edifícios e mobilidade, mas esqueceu por completo o auto consumo pelos painéis fotovoltaicos.

Sobre o Turismo e serviços conexos muita “parra e pouca uva” além de vir a onerar e a burocratizar o sector.

No ponto de Medidas de comercialização e regularização dos mercados, poderia e devia ir mais longe, talvez estudar forma de alguns produtos entrar em bolsa como “futuros”. Fala só, e muito bem, no vinho e na uva e esquece o azeite, a castanha, frutos secos e outros.

Confina a importância do Mar às conservas e congelados, quando todos sabemos que o Mar é muito mais, desde o contributo para o turismo, recreio, desporto, fonte de energia matérias-primas para várias actividades económicas.

Esquece a Justiça e a reforma eleitoral, sobre o interior é muito parco.

Em conclusão, este documento é demasiado político, ideológico, demagógico e não é um grande contributo para alocar o muito dinheiro que está para chegar.

Bragança, 12/10/2020

Baptista Jerónimo

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