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Reunificar Pertual

Retrato de Bandarra
Carlos Ferreira

Reunificar Pertual

(mirandés) REUNIFICAR PERTUAL

Antre 2011 i 2019, Pertual perdiu 2,35% de ls sous moradores (246.500 almas). Nun total de 308 municípios, 264 pérden giente. De ls 18 çtritos cuntinentales, solo dous gánhan: Abeiro i Braga.

Subre l retanglo pertués, falamos siempre an lhitoral i interior, mas ua análise cuidada de l mapa que spacializa la bariaçon de la pupulaçon, deixa ber ua rialidade tripla: lhitoral, interior, frunteira.

An 1990, las Almanhas de Leste i Oueste, tomórun cumo sou grande desígnio, la sue reunificaçon: la Ounion Ouropeia ajudou cun muito dinheiro i apoio. Hoije, trinta anhos passados, son un de ls países mais ricos i zambulbidos de l mundo.

Pertual tamien percisa agora dun grande desígnio nacional: la sue reunificaçon.

Apuis de l 25 d’abril, l Pertual democrático, cunseguiu respunder a la resoluçon de grandes causas nacionales: la lhibardade, la democracie, la çcolonizaçon, l’infrastruturaçon de l território, la adeson a l’Ounion Ouropeia i l zambulbimiento. Antes que s’afonde, percisamos agora REUNIFICAR outra beç Pertual.

Apuis de rei Don Sancho, “l Probador”, zde l seclo XV, la giente de l interior tube q’ambarcar nas naus i apuis nas galeras de ls çcobrimientos; probou las ilhas zertas; animou las feitories de la Índia; las colónias africanas; l Brasil! Ls de l interior fumos ancentibados a eimigrar pa l’Argentina, la Benezuela, l’América de l Norte. Ls de l interior ajudemos bários países ouropeus a lhebantáren-se apuis la Purmeira i Segunda Grandes Guerras, tal cumo la Fráncia, l’Almanha, l’Anglaterra, la Bélgica, la Suíça, la Spanha, ..., fui la giente de l interior que zlhocalhizemos pa que anchíssen la region de Lisboua i de l Porto.

Las cousas son simples, mas amalucamos an las cumplicar. Haberá muitos porblemas, mas este ye l atual PORBLEMA de Pertual. Se nun lo resulbirmos, el bai a tornar a afruntar-mos tal un boomerang, i a acertarmos siempre ne l meio de ls uolhos, i a mantener Pertual agarrado a un cierto terceiro mundismo bacoco i crónico!

Ua buona parte de las casas de Pertual stan bazies i nun hai naide para tratar de ls campos i huortos de las casas, q’antretanto s’anchírun de matorral que nun sirbe para mais nada a nun ser para arder!

L interior bibe hai muitos seclos antresgantado antre l sou amelhigo local i l spartilho de l centralismo de Lisboua. Ls munecípios stan mui próssimos de ls sous munícepes, mas la sue reduzida dimenson nun cunsigue assegurar eiconomies de scala, capazes d’amberter l ciclo de çprobamiento cuntíno. L’administraçon central stá nua posiçon de negociaçon cunfortable culs municípios, porque siempre que se çcute un nuobo período de programaçon de fondos ouropeus, l cumpadriu político reparte uas forfalhicas por alguns, cálha-los, i todo cuntina a quedar cumo d’antes: dibidir para reinar.

Anquanto nun houbir fuorça regional, i seia l goberno de Lisboua que cuntina a mandar na forma cumo se repárten ls fondos por cada ua de las NUTs II, assi cumo ne ls 308 cunceilhos, nun haberá quien seia capaç de mudar absolutamente nada.

 

(português) REUNIFICAR PORTUGAL

Entre 2011 e 2019, Portugal perdeu 2,35% dos seus habitantes (246.500 almas). Num total de 308 municípios, 264 perdem população. Dos 18 distritos continentais, apenas dois ganham: Aveiro e Braga.

Sobre o retângulo português, falamos sempre em litoral e interior, mas uma análise cuidada do mapa que espacializa a variação da população, deixa ver uma realidade tripla: litoral, interior, fronteira.

Em 1990, as Alemanhas de Leste e Oeste, tomaram como seu grande desígnio, a sua reunificação: a União Europeia ajudou com muito dinheiro e apoio. Hoje, trinta anos depois, são um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo.

Portugal também precisa agora de um grande desígnio nacional: a sua reunificação.

Depois do 25 de abril, o Portugal democrático, conseguiu responder à resolução de grandes causas nacionais: a liberdade, a democracia, a descolonização, a infraestruturação do território, a adesão à União Europeia e o desenvolvimento. Antes que se afunde, precisamos agora REUNIFICAR novamente Portugal.

Depois do rei Don Sancho, “o Povoador”, desde o século XV, a população do interior teve que embarcar nas naus e depois nas galeras dos descobrimentos; povoou as ilhas desertas; animou as feitorias da Índia; as colónias africanas; o Brasil! Os do interior fomos incentivados a emigrar para a Argentina, a Venezuela, a América do Norte. Os do interior ajudemos vários países europeus a levantarem-se depois da Primeira e Segunda Grandes Guerras, tal como a França, a Alemanha, a Inglaterra, a Bélgica, a Suíça, a Espanha, ..., foi a gente do interior que deslocalizamos para que enchessem a região de Lisboa e do Porto.

As coisas são simples, mas teimamos em complicá-las. Haverá muitos problemas, mas este é o atual PROBLEMA de Portugal. Se não o resolvermos, ele vai voltar a afrontar-nos tal um boomerang, e a acertar-nos sempre no meio dos olhos, e a manter Portugal agarrado a um certo terceiro mundismo bacoco e crónico!

Uma boa parte das casas de Portugal estão vazias e não há ninguém para tratar dos quintais das casas, que, entretanto, se encheram de mato que não serve para mais nada a não ser para arder!

O interior vive há muitos séculos prisioneiro entre o seu umbigo localista e o garrote do centralismo de Lisboa. Os municípios estão muito próximos dos seus munícipes, mas a sua reduzida dimensão não consegue assegurar economias de escala, capazes de inverter o ciclo de despovoamento contínuo. A administração central está numa posição negocial confortável com os municípios, porque sempre que se discute um novo período de programação de fundos europeus, o compadrio político reparte umas migalhas por alguns, cala-os, e tudo continua a ficar como antes: dividir para reinar.

Enquanto não houver força regional, e seja o governo de Lisboa que continua a mandar na forma como se repartem os fundos por cada uma das NUTs II, assim como nos 308 concelhos, não haverá quem seja capaz de mudar absolutamente nada.

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