Após o anúncio das novas medidas para fazer face à pandemia, no contexto do estado de emergência vigente, torna-se evidente que as preocupações que têm vindo a ser manifestadas nos mais diversos locais são pertinentes e merecem a nossa atenção.
Hoje escrevo para lançar um apelo a todos os brigantinos. Um apelo sentido que pretende convocar algo que trazemos na nossa matriz genética, que nos define enquanto comunidade. O nosso sentido de pertença. A nossa identidade.
Nos tempos mais duros, provámos que não baixamos os braços e por muito que sejamos fustigados por tempestades, a nossa capacidade de resiliência e a nossa determinação levam sempre a melhor.
O apelo é simples: façam as vossas compras no comércio local. Cada porta ainda aberta depende de nós para que assim se mantenha.
Neste Natal, ajuste a sua lista de prendas à oferta do comércio tradicional. Está próximo, é mais seguro do que os shoppings e permite que cada um de nós contribua para a subsistência do nosso tecido comercial. Se todos tivermos esta consciência e protegermos o nosso território, as nossas pessoas, em breve teremos ultrapassado esta tormenta. Cuidemos de nós e dos nossos. Todos temos ligações à terra. Todos conhecemos alguém que tem uma porta aberta e que está neste momento a degladiar-se para que ela se conserve assim. Sejamos criativos na medida em que devemos evitar ao máximo situações de potencial contágio, por um lado, e podemos lutar para que a saúde dos negócios locais se mantenha, por outro.
A nossa comunidade merece que estejamos mais unidos que nunca! Que seja este o exemplo de consciencialização coletiva que damos às nossas crianças e jovens!
Não abandonem o comércio tradicional!
