Nos distritos de Vila Real e Bragança ainda não surgiram candidaturas à constituição de Unidades de Saúde Familiar (USF), um novo conceito de prestação de cuidados primários no âmbito da reforma da saúde, segundo revelou, ontem, em Chaves, o coordenador da Sub-Região de Saúde de Vila Real, José Maria Andrade.

A situação deverá, aliás, levar a que o coordenador regional do projecto se desloque à região, a fim de sensibilizar os profissionais de saúde a avançar com as USF, equipas multidisciplinares que ficarão responsáveis pela prestação de serviços de saúde numa determinada área geográfica.

No entanto, para José Maria Andrade, que falava num encontro distrital de enfermeiros, este modelo está mais vocacionado para cidades com grandes centros de saúde e com elevadas taxas de população sem médico de família.

\"Neste momento, à excepção do Centro de Saúde N.º 1 de Vila Real, onde existem cerca de duas mil pessoas sem médico de família, no resto do distrito há uma cobertura total\", revelou. Além disso, segundo o coordenador distrital, os centros de saúde do distrito, pela sua dimensão, já funcionam como unidade de saúde familiares.

José Maria Andrade admitiu, contudo, que possam vir a ser criados, no distrito, dois agrupamentos de centros de saúde, um no Alto Tâmega e outro no Douro Norte.



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