Orelha Negra, PAUS, DJ Ride, Linda Martini, Sean Riley & The Slowriders, Noiserv, Best Youth, Branko dos Buraka Som Sistema são apenas alguns dos artistas que poderá conhecer esta sexta e sábado em Vila Real.

 

Depois de em 2014, na 10ª edição do festival, ter sido introduzido um novo formato, o Rock Nordeste está de regresso já esta sexta-feira e sábado, dias 1 e 2 de junho, à margem esquerda do Rio Corgo e ao Auditório Exterior do Teatro de Vila Real.

Com entrada livre e um orçamento de 60 mil euros, o cartaz conta com nomes de peso do panorama musical português. Os últimos artistas confirmados foram Orelha Negra, PAUS e DJ Ride, que se juntaram aos já anunciados Linda Martini, Sean Riley & The Slowriders, Noiserv, B Fachada, Best Youth, Branko dos Buraka Som Sistema e os locais CAN CUN.

Nas últimas duas edições, mais de 22 mil pessoas passaram pelo recinto do festival Rock Nordeste, no entanto, a organização espera um público multifacetado e de todas as idades que contribua para fazer desta edição a melhor de sempre. 

O festival é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vila Real e nas edições anteriores contou com alguns dos nomes mais carismáticos do cenário alternativo musical português, entre os quais Dead Combo, Capicua, Moullinex, Sensible Soccers, Throes + The Shine ou Octa Push.

 

Um pouco de história… ROCK NORDESTE

Tendo tido a sua génese na década de 80, foi nos anos 90 que o Rock Nordeste "Festival de Música Moderna" conheceu o seu ponto alto, com o objetivo de divulgar novas bandas no panorama musical português. Depois de alguns anos de interregno, em 2004, a Câmara Municipal de Vila Real decidiu reeditar o Festival e alargar a possibilidade de participação a bandas de todo o país.

Ao longo desta fase, contou com um Júri de referência, composto por Miguel Pedro, dos Mão Morta, João Carvalho, diretor do Festival de Paredes de Coura, Nuno Calado, radialista da Antena 3, Vítor Figueiredo, da SIC, Jorge Romão, dos GNR, Rui Manuel Santos, radialista, e Zé Pedro dos Xutos & Pontapés, tornando-o num marco nos festivais do género em Portugal.

Em 2011 o Festival conheceu outra dimensão a que não foi alheia a mudança de local. Se no início era realizado no Teatro Municipal de Vila Real, em 2011, passou a ser feito no Complexo de Codessais, num ambiente próximo do rio Corgo, do parque de campismo e das piscinas municipais, e com uma operação logística de maior envergadura. Por outro lado, a organização do Festival passou a ser da responsabilidade da Associação Douro Alliance - Eixo Urbano do Douro, em parceria com o Município de Vila Real.

 

10ª EDIÇÃO E NOVO FORMATO

 

Em 2014, assinalou-se a 10ª edição do festival com a aposta, entre outras novidades, na introdução de um novo formato, conferindo-lhe uma componente mais de festival de música e não tanto de concurso de bandas.

Entre os dias 26 e 27 de junho, o Parque Corgo e o auditório exterior do Teatro Municipal receberam concertos de 6 bandas e atuações de 3 dj’s. Dead Combo, Capicua, Octa Push, The Glockenwise, Brass Wires Orchestra, Sensible Soccers, Switchst(d)ance, Steve Parker e Midnight foram os artistas portugueses que arrastaram oito mil pessoas ao Parque Corgo.

O festival recebeu, também, o mercado Vila Real Urban Market, ao estilo flea market, que contou com a presença de vários vendedores.

A complementar a programação, esteve, ainda, montada no recinto a exposição de fotografia Portugal Rebelde em Palco da autoria de Ângelo Silva, com muitos visitantes e curiosos, numa prova inequívoca do potencial multidisciplinar deste evento.

No total, nestes dois últimos anos, em 2014 e 2015, o Parque Corgo recebeu mais de 22 mil festivaleiros, sendo esta edição, de 2016, a terceira em que o Rock Nordeste se realiza neste molde de festival.
 

 


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