Um dos «insucessos» do PSD em Vila Real no decorrer destes últimos três anos esteve relacionado com as eleições legislativas ganhas pelo PS também pela primeira vez no distrito.

As eleições para a Comissão Política Distrital do PSD de Vila Real realizam-se a 25 de Novembro, anunciou o presidente da distrital laranja, Fernando Campos, que não se recandidata ao cargo.

Fernando Campos, que falava no decorrer de uma conferência de imprensa, em Vila Real, disse que as listas candidatas poderão ser apresentadas até à meia-noite do dia 22 de Novembro e que as eleições vão decorrer entre as 14:30 e as 17:00 do dia 25.
Este responsável termina agora um período de três mandatos consecutivos à frente da distrital laranja e não se recandidata ao cargo por razões estatutárias.

Fernando Campos aproveitou para fazer um balanço da actividade política da actual comissão política do PSD que teve \"três momentos importantes\" com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais.

Referiu que um dos \"insucessos\" do PSD em Vila Real no decorrer destes últimos três anos esteve relacionado com as eleições legislativas ganhas pelo PS também pela primeira vez no distrito.

O responsável considerou que \"não\" foram tomadas as melhores decisões\" e que, \"se fosse a comissão política distrital a escolher, a lista de candidatos à Assembleia da República não seria igual à apresentada\", a qual foi liderada pela deputada Rosário Águas.

Fernando Campos realçou as \"vitórias\" do PSD nas autárquicas, que \"consolidaram\" o poder laranja no distrito, e o apoio \"esmagador\" dado a Cavaco Silva , eleito Presidente da República.
A 25 de Novembro vão ainda realizar-se as eleições para as concelhias de Boticas, Mesão Frio, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Montalegre, Régua, Ribeira de Pena e Valpaços.

Também presente na conferência de imprensa, o deputado social-democrata Ricardo Martins, eleito pelo círculo eleitoral de Vila Real, afirmou que os últimos 18 meses de governação socialista foram \"muito danosos\" para o distrito.

Salientou o \"desinvestimento\" na região e as consequências a nível do ensino superior, com a possibilidade de 12 cursos da Universidade de Trás-os-Mont es e Alto Douro (UTAD) poderem deixar de ter investimento estatal.

Ainda a nível da saúde com o \"anunciado\" encerramento da maternidade de Chaves e do serviço de urgência do Peso da Régua e ainda a \"excessiva demora\" no anúncio para o concurso de concessão do Túnel do Marão, inserido na auto-estra da 4 (A4) que vai ligar Amarante a Vila Real.



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