Os incêndios florestais constituem o risco grave mais frequente no concelho de Vila Real. O estudo que analisa o Plano de Emergência Municipal de Vila Real, realizado em 2000, aponta para a necessidade de introduzir medidas urgentes, como a criação de mais pontos de água e limpeza das florestas.

De acordo com Álvaro Ribeiro, coordenador da equipa do estudo apresentado no âmbito do \"Curso de pós Graduação e Especialização em Gestão de Protecção e Socorro\" da Universidade Moderna do Porto, este ano já se registaram 48 incêndios com 33 hectares de área ardida. Assim, urge adoptar \"políticas adequadas\" para reduzir significativamente o número de fogos nas florestas e optimizar a estrutura de combate.

A realização de campanhas de sensibilização junto de pastores e agricultores, bem como a limpeza da carga combustível das florestas e próximo de aglomerados populacionais, casas isoladas ou estradas e uma maior articulação das acções de fiscalização e vigilância, foram algumas das medidas de prevenção apontadas. O estudo recomenda, ainda, a melhoria das infra-estruturas viárias e a criação de mais pontos de água destinados ao abastecimento de helicópteros, bem como a elaboração de uma carta de prioridade de intervenção no concelho de Vila Real.

Para uma intervenção mais eficaz a nível do combate aos fogos urbanos, particularmente no centro histórico da cidade, os responsáveis sublinharam o desenvolvimento do Sistema de Informação Geográfica, que reúne informação sobre os acessos, bocas de incêndio, construção de edifícios e população residente.

De facto, uma avaliação à autonomia de água e energia eléctrica, dos imóveis ligados à emergência, saúde ou assistência social, \"demonstrou uma grande fragilidade numa situação de crise\".



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