A candidata do PSD/IL à Câmara de Vila Real, Alina Vaz, disse hoje que ambiciona colocar o concelho no centro do mapa turístico e económico do Norte, destacando a habitação como “o alicerce” para fixar população.

“Hoje estamos aqui porque acreditamos que Vila Real pode e deve ter um rumo diferente daquele que vive há mais de 12 anos”, afirmou Alina Vaz, que discursava na apresentação da candidatura “Uma nova ambição”.

A coligação PSD/Iniciativa Liberal quer conquistar a câmara que o PS ganhou em 2013, após décadas de liderança social-democrata.

Alina Vaz disse que estes foram “12 anos de promessas, de anúncios, de slogans” e que o PS “perdeu oportunidades e resignou-se a uma gestão do dia-a-dia”.

“Apresentamos esta candidatura não para repetir diagnósticos ou para alimentar polémicas, mas para dar início a um novo ciclo”, realçou.

A ambição é colocar Vila Real "no centro do mapa turístico e económico do Norte" e as “duas prioridades” que classificou como “absolutamente centrais para o futuro do concelho” são, precisamente, a economia e a habitação.

“Trazemos uma nova ambição para a habitação, porque sabemos que há muitos jovens e famílias que não conseguem ficar em Vila Real se não tiverem onde viver a preços justos. Sem habitação acessível não há natalidade, não há emprego qualificado que se fixe. Queremos construir mais habitação pública, reabilitar edifícios devolutos e criar condições para que quem quer viver aqui o possa fazer com dignidade. A habitação é o alicerce de tudo o resto”, frisou.

A segunda prioridade é a economia porque este não pode continuar a ser dos concelho “com menos empresas, menos investimento e salários mais baixos”, defendendo que é preciso “baixar a derrama municipal” e mostrar que “é um lugar onde vale a pena investir”.

Porque o município “não pode continuar a ser apenas um ponto de passagem” e “tem de ser destino”, a coligação quer “mapear e requalificar zonas estratégicas do centro histórico para captar investimento”, promover Vila Real como destino turístico, aproveitando a ligação ao Douro, ao Marão e ao Alvão.

Depois de uma década de políticas de mobilidade urbana “fortemente desajustadas, Alina Vaz disse que todos sentem “os congestionamentos diários, trajetos cada vez mais longos e com fortes custos pessoais, familiares e ambientais”.

Neste contexto, defendeu que o automóvel não deve ser encarado “como inimigo”, que é necessário desenvolver projetos de engenharia que permitam desbloquear ‘nós’ da rede rodoviária, como os cruzamentos das avenidas 1.º de Maio, Carvalho Araújo e do Sinaleiro, modernizar e reforçar a frota dos transportes públicos, criar “um efetivo serviço de transporte flexível” que sirva mais aldeias e reforçar o policiamento de proximidade.

Alina Vaz destacou o reforço do programa “Câmara Amiga” para responder a mais pedidos de ajuda, o alargamento da unidade móvel de saúde para chegar aos idosos isolados nas zonas rurais, a revisão do Plano Diretor Municipal, que está parada desde 2018, criar o Museu do Circuito de Vila Real e a Cidade Desportiva (complexo desportivo) e construir um pavilhão multiúsos que possa “receber grandes eventos culturais, económicos, científicos e turísticos”, e

“Esta infraestrutura permitirá colocar Vila Real no mapa de iniciativas nacionais e internacionais e contribuirá decisivamente para a economia local e para a afirmação regional do concelho”, referiu.

José Manuel Fernandes, militante do PSD e ministro da Agricultura, esteve a dar apoio à candidatura do PSD/IL e exortou todos a darem o máximo até ao dia 12 de outubro para que Alina Vaz seja a primeira mulher eleita presidente da câmara da capital do distrito.

São ainda candidatos à Câmara de Vila Real Alexandre Favaios (PS), Alberto Moura (Chega) e Carlos Quinteiro (CDU).




PARTILHAR:

Bragança com dois candidatos para outubro à câmara municipal

David Mayo e Flávia Lopes imbatíveis no Bragança Granfondo