A Associação de Agricultores do Concelho de Vila Real tem, há 20 anos, um velho contentor como sede na freguesia de Campeã. A situação deve-se a um desentendimento quanto à alegalização de um terreno que a Junta cedeu para instalação definitiva da agremiação.

O presidente da associação diz que o responsável pela Junta anda há quatro anos a adiar o processo.O visado argumenta que é ele quem tem de resolver o problema .

\"Somos uma associação que representa cerca de 200 agricultores das zonas de Vila Cova, Arrabães, Quintãe Mondrões. Temos um terreno, cedido pela Junta de Campeã, no lugar da Feira, junto à Estrada NAcional 304 que liga Mondim de Basto ao IP4, mas o processo de legalização anda a arrastar-se há quatro anos por culpa da própria Junta\", salienta o presidente da agremiação, Augusto Costa.

Versões opostas

\"Necessitamos de uma sede digna e de um armazém, mas, sem o terreno estar legalizado, nada poderemos fazer. A Junta começou por concordar com o processo que propusemos. Agora, discorda. Já gastámos cerca de quatro mil euros a retirar inertes do terreno. Continuamos, assim, a ter um contentor como sede\", acrescenta o dirigente.

Versão diferente tem o presidente da Junta de Campeã, João Silva.\"Não é verdade que a culpa seja da Junta. A associação, quando quiser, pode legalizar o terreno. Queremos é que o processo seja correcto\", garante o autarca.

\"O desejo da associação é que o terreno fosse cedido por usucapião. Discordamos, porque, um dia, a associação poderá deixar de exercer actividades ou mudar para outro lugar e nós nãoteremos direito a voltar a ficar com o terreno\", argumenta João Silva.

O desentendimento quanto ao desfecho do processo deverá seguir para tribunal, dado que a Associação de Agricultores entregou o caso a uma advogada que, por acaso, também é autarca trata-se de Elisabete Matos e é presidente da Junta de Torgueda.



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