A companhia Peripécia anunciou hoje que retoma, entre fevereiro e julho, a iniciativa "Lua Cheia, Arte na Aldeia" que promove serões de teatro e cinema na antiga escola de Coêdo, em Vila Real, em noites de lua cheia.

A Peripécia foi fundada em 2004 por dois atores espanhóis e um português - Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho - que se instalaram numa antiga escola primária daquela aldeia do concelho de Vila Real.

Ao longo de seis meses a companhia vai organizar serões em Coêdo, uma iniciativa que decorre debaixo da lua cheia e quer desenvolver a arte em diálogo com os espaços rurais.

"Desenhámos assim um ciclo de programação que pode dar um pequeno contributo para o renascer da vida cultural e festiva dos meios rurais", referiu Sérgio Agostinho da companhia Peripécia Teatro.

Até julho, a aldeia transmontana vai receber diferentes espetáculos de companhias nacionais.

A primeira lua cheia deste novo ciclo vai levar a 10 de fevereiro, a Coêdo, a companhia Teatro O Bando com a peça "Ti Miséria", baseada num conto tradicional galego.

Depois, a 12 de março, é a vez de "O inferno está a morrer", da companhia Leirena, dia 11 de abril, Didascália apresenta "Prelúdio a mulher selvagem" e a 10 de maio a Acert vai apresentar "Um urso com poucos miolos".

Na noite de 09 de junho será projetado, ao ar livre, o filme "Até ao canto do galo" da Peripécia Teatro, que representa a primeira incursão da companhia no cinema.

A "Lua Cheia, Arte da Aldeia" de 2017 termina a 09 de julho com o Teatro Regional da Serra do Montemuro e a peça "Exploradores da serra".

A companhia convida a comunidade a assistir aos diferentes espetáculos, num ambiente "intimista e descontraído" e refere, em jeito de brincadeira, que "o preço do bilhete é o farnel Bip", ou seja, "bebida e petisco", para um convívio entre os artistas e os espectadores no final das apresentações.



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