Fernando Alberto Costa Pereira, de Canelas (Gaia), apresentou queixa na GNR de Vila Real contra um comissário da PSP por alegadas agressões praticadas na zona do Pioledo (Vila Real).

O comissário, por seu lado, diz que \"é tudo mentira. Não agredi esse senhor e garanto que nunca fui tão insultado na minha vida. Chamou-me os piores nomes que se possa imaginar, mas estou de consciência tranquila. Não reagi às provocações, apesar de não ter sido fácil\", contou ao JN.

Fernando Pereira queixa-se do comissário Manuel Almor Marinheiro.\"Fui a Vila Real (onde tenho um filho a estudar) a uma festa. Vi as praxes. Fomos a um bar, no Pioledo. Depois, como não estava em condições de conduzir, dirigi-me a um carro da PSP e pedi para me levarem a um hotel\".

Ainda segundo o queixoso, o comissário da PSP de Vila Real ter-lhe-á dito que \"o carro da Polícia não era um táxi\". O diálogo em tom pouco amistoso terá continuado. \"Disse que era dever da Polícia ajudar os cidadãos e mostrei a minha insatisfação por ele não me querer levar a um hotel\", diz Fernando Pereira . \"O comissário saiu do carro e atirou-me contra o capÎ do carro e deu-me ordem de prisão. Levaram-me para a esquadra, onde fiquei durante três horas\", acrescenta. \"Fui maltratado. O que me fizeram não se faz. O meu filho foi alvo de uma tentativa de assalto, em Gaia e a PSP levou-o a casa. Acho que é também para isso que serve a polícia\", conclui Fernando Pereira.

Já o comissário Marinheiro diz que a PSP não teve \"alternativa senão detê-lo por injúrias e tentativa de agressão. Parece que estava ali exactamente com esse propósito ser preso\", reiterou.



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