A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, juntou-se hoje a cinco academias europeias para constituir a Aliança Cure que pretende promover a coesão territorial através da educação, investigação e inovação.

O consórcio universitário foi formalizado, em Bruxelas, e agrega, para além da portuguesa UTAD, a Universidade Jaume I (de Espanha), que coordena, a Universidade Politécnica de Marche (Itália), a Universidade de Limoges (França), a Universidade de Tecnologia de Gdansk (Polónia) e a Universidade de Ciências Aplicadas de Heilbronn (Alemanha).

O reitor da academia transmontana, António Fontainhas Fernandes, destacou a “enorme importância deste acordo, nomeadamente o seu inestimável contributo para aprofundar a internacionalização da instituição e incrementar o seu envolvimento no desenvolvimento regional”.

“As universidades parceiras enfrentarão cinco grandes desafios compartilhados por todas as suas regiões: transformação digital, crescimento sustentável, multilinguismo e integração cultural, equilíbrio entre globalização e identidade local e inclusão social”, afirmou.

Para tal, segundo Fontainhas Fernandes, “a colaboração no quadro deste consórcio resultará no desenvolvimento de um projeto conjunto que facilitará a mobilidade entre as seis regiões, a organização de atividades inovadoras e complementares nos campos de geração e transferência de conhecimento, apoio ao empreendedorismo, promoção da inovação e integração profissional dos graduados”.

A UTAD informou ainda, em comunicado, que o acordo hoje assinado “promoverá de maneira coordenada a transformação digital, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social nas suas regiões de influência, e intensificará a cooperação entre os parceiros, a fim de gerar um novo modelo de universidade transnacional”.

Referiu também que as seis universidades que compõem a Aliança CURE caracterizam-se por um “forte compromisso com seus territórios, com um impacto significativo nas economias locais e regionais e na resposta aos desafios comuns às regiões periféricas da Europa”.



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