Um homem de 60 anos suspeito de atear dois incêndios em área florestal na quarta-feira, em Vila Real, fica obrigado a permanecer em casa com pulseira eletrónica, segundo informação divulgada pelo Ministério Público (MP).

O suspeito foi detido fora de flagrante delito pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real na quarta-feira e, depois de ter sido presente a primeiro interrogatório judicial, o Tribunal decidiu aplicar-lhe uma medida de coação privativa da liberdade de obrigação de permanência na habitação mediante vigilância eletrónica.

O MP explicou em comunicado publicado na página da Internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, consultado hoje pela agência Lusa, que a medida de coação aplicada tem em consideração “os perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas”.

De acordo com o MP, até que “sejam efetivadas as diligências conducentes à efetividade de tal medida foi determinado que o arguido fique sujeito a prisão preventiva”.

Uma fonte policial disse à agência Lusa que o homem terá sido visto por testemunhas alegadamente a atear fogo em dois sítios diferentes, em área de Borbela, aldeia que já tinha sido atingida pelo grande incêndio que afetou a serra do Alvão desde o dia 02 de agosto e entrou em resolução às 19:48 de quarta-feira.

A PJ disse, em comunicado divulgado na quinta-feira, que os incêndios que terão sido ateados pelos suspeito ocorreram cerca das 18:30 e 19:00 do dia anterior (quarta-feira), consumindo área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por mato.

Estiveram no local militares da GNR do Posto Territorial de Vila Real que procederam à identificação do homem que foi, depois, detido pela Polícia Judiciária de Vila Real.




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