Na tomada de posse dos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o presidente da direção recém-eleito quer mais empregos qualificados no interior do país.

 

Os novos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD) tomaram posse na passada sexta-feira. Liderada por António Vasconcelos, aluno do curso de Gestão, a nova equipa que assume os destinos da maior associação juvenil, desportiva, cultural e recreativa da região transmontana, assume a luta por mais empregos qualificados nas regiões do interior do país, como uma das suas bandeiras.

No seu discurso de tomada de posse, o novo líder académico identificou a questão como “um problema gritante” e que obriga esta direção a “agir”.

“Percebemos que o emprego jovem tem vindo a diminuir e não podemos cruzar os braços no que a este assunto diz respeito”, salientou o dirigente académico, assumindo que pretende levantar esta questão nos encontros Nacionais de Direções Associativas e, também, junto do próprio Governo, onde pretende sugerir “medidas governativas com o objetivo claro de fixar os estudantes no interior”.

Nesse sentido, o dirigente associativo criticou a evolução do programa governativo “+Superior”, por ter sido “completamente desvirtuado” no último ano. “Este programa foi constituído com o objetivo de dar vantagens aos estudantes que optassem por instituições de ensino superior no interior, sendo um mecanismo de fixação dos jovens nas regiões menos favorecidas, mas agora este programa é utilizado como mecanismo de ação social, o que nunca poderá ser o propósito deste programa”, defendeu António Vasconcelos.  

O recém-empossado presidente da direção da AAUTAD destacou, ainda, três “pilares fundamentais” no seu mandato, que serão o desporto, a cultura e a inclusão social.

A nível desportivo, António Vasconcelos e a sua equipa pretendem alcançar a percentagem de cinquenta por cento de alunos que pratiquem regularmente desporto, um número “ambicioso”, mas que consideram possível, tendo também em vista a “ampliação da oferta a nível de modalidades oferecidas pela AAUTAD”.

No que à cultura diz respeito, o destaque vai para a continuidade do trabalho que tem vindo a ser feito, nomeadamente através da agenda cultural “O Fole”. 

“Pretendemos criar mais eventos, apostando, sobretudo, em nomes nacionais e dar maior visibilidade e palco a artistas locais e regionais”, salientou o dirigente, que destacou, também, a área da acessibilidade, como uma das “bandeiras” do seu mandato, sublinhando a necessidade de continuar a lutar por uma “universidade inclusiva, acessível e social” e que a diferença seja feita “por todos e para todos”.

A nova direção e restantes órgãos sociais da Associação Académica da UTAD já iniciaram as suas funções para as quais foram eleitas, num mandato cuja duração é de um ano.

 



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