A Loja de Cidadão de Vila Real já entrou em funcionamento, no centro histórico da cidade, um serviço reclamado há vários anos e que poderá ajudar a impulsionar o comércio tradicional, disse hoje o município.

Esta foi classificada pelo presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, como uma “loja âncora” para o centro histórico, por permitir atrair mais pessoas àquela zona da cidade.

Numa nota de imprensa divulgada hoje, o município disse que, com a Loja de Cidadão se pretende “contrariar a saída de serviços públicos que se verificou no passado”, no centro histórico, acreditando que “esta ação terá uma consequência positiva ao nível do comércio tradicional e da atratividade desta localização”.

Este foi um espaço reclamado durante vários anos para a cidade de Vila Real.

A loja abriu na segunda-feira e estará em funcionamento todos os dias úteis, entre as 09:00 e as 16:00.

Ali é possível encontrar muitos dos serviços que até agora se encontravam distribuídos por vários espaços da cidade.

No Espaço Cidadão poderão ser encontrados múltiplos serviços, nomeadamente do ADSE ou Instituto de Proteção e Assistência na Doença, da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), como da plataforma Chave Móvel Digital, da Direção-Geral da Administração da Justiça, do Instituto de Segurança Social (ISS), do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), da ADENE - entidade responsável pela gestão e operação do Sistema de Certificação Energética de Edifícios e do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE).

Ainda da Caixa Geral de Aposentações, da Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE), do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Para além do Espaço Cidadão, também os serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira, bem como do Instituto de Registos e Notariado, poderão ser encontrados na loja de Vila Real.

A autarquia advertiu que nestes “primeiros dias de funcionamento poderão existir alguns constrangimentos na prestação de alguns serviços”, uma situação que considera “natural e que resulta da relocalização dos meios humanos e materiais de todas as instituições”.

“Apela-se à compreensão dos utentes para este facto, que será normalizado com toda a brevidade”, salientou.

A intervenção no edifício, que alberga a loja e que está arrendado, começou em 2021 e, na altura, foi anunciado que o custo da obra rondaria um milhão de euros, comparticipados por fundos comunitários.

O espaço resultou de um protocolo de colaboração entre o município de Vila Real, a Agência para a Modernização Administrativa, o Instituto dos Registos e Notariado e a Autoridade Tributária e Aduaneira.

Fotografia: Município de Vila Real



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