A GNR de Vila Real identificou uma mulher de 62 anos por incêndio florestal, elevando para 43 os suspeitos identificados este ano pelo mesmo crime, 11 dos quais foram detidos em flagrante, foi hoje anunciado.

O Comando Territorial de Vila Real disse, em comunicado, que a mulher foi constituída arguida pela suspeita do crime de incêndio florestal, neste concelho.

No decorrer das diligências de investigação e determinação das causas do incêndio florestal sobre uma ignição ocorrida em 10 de outubro, os elementos da Equipa de Proteção Florestal (EPF) apuraram que o “mesmo teve início numa queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais não autorizada, que se terá descontrolado, provocando um incêndio que consumiu cerca de 0,02 hectares de mato”.

Segundo a Guarda, em 2022 foram identificados 43 suspeitos de incêndios florestais no distrito de Vila Real, dos quais 11 foram detidos em flagrante.

No ano passado, o Comando Territorial de Vila Real identificou 83 suspeitos de incêndios florestais, dos quais oito foram detidos em flagrante.

A GNR aproveitou para lembrar que em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia.

Referiu também que a realização de queimadas só é permitida após autorização do município ou da freguesia, e carece de acompanhamento de um técnico credenciado em fogo controlado.

Apontou ainda que, para evitar acidentes, devem ser seguidas as regras de segurança, estar sempre acompanhado e trazer um telemóvel.



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