A Filandorra vai levar o teatro aos utentes dos serviços de oncologia, pediatria e consultas externas do hospital de Vila Real, na terça-feira, no âmbito das iniciativas de Natal que fecham esta época da companhia, foi hoje anunciado.

A Filandorra, sediada em Vila Real, disse que vai fazer uma digressão por cinco concelhos do Interior Norte do país nesta época natalícia e uma das iniciativas vai passar pelo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Levar “alegria e esperança” é o mote da companhia para a atividade “Contos à Solta” que os atores vão realizar nos serviços de oncologia, pediatria e consultas externas, numa “interação direta entre a literatura e a memória cultural”, a partir da obra de Alexandre Parafita “Diabos e Diabritos…num saco de mafarricos”.

Hoje, a companhia está em Miranda do Douro, distrito de Bragança, a partilhar a produção “Os Músicos da Aldeia… Natal”, uma adaptação do clássico da literatura para a infância da autoria dos Irmãos Grimm, com as crianças da rede escolar do pré-escolar e 1.º ciclo do concelho no âmbito da iniciativa “Tierra Natal”, promovida pelo município.

No sábado, a companhia viaja até à vila raiana de Freixo de Espada à Cinta para apresentar, para todos os públicos, “Os Músicos da Aldeia… Natal” e, no dia a seguir, vai às aldeias de Freixiel e de Vilas Boas, no concelho de Vila Flor, para espetáculos aberto a toda a comunidade.

Segundo disse a Filandorra, em comunicado, a iniciativa é apoiada pelo município de Vila Flor e “visa aproximar as suas populações com a arte do teatro, proporcionando uma experiência diferente e enriquecedora a partir do teatro enquanto arte universal de todos e para todos”.

O ciclo de atividade teatral da Filandorra em 2022 encerra na quarta-feira, em Vinhais, com a primeira apresentação pública do projeto artístico que a companhia está a desenvolver desde setembro naquele concelho no âmbito do programa Cultura Para Todos - Inclusão Social.

Os cerca de 20 elementos que integram o projeto apresentam-se pela primeira vez ao público com a performance “História de Uma Boneca Abandonada”, de Alfonso Sastre, numa adaptação e encenação de Débora Ribeiro com a direção artística de David Carvalho.

A produção guia, de acordo com a companhia, “o espetador numa reflexão sobre a importância de cuidar e dar valor às coisas, sobre a importância do amor e da justiça”.

Recentemente a Filandorra foi excluída do apoio por parte da Direção-Geral das Artes (DGARTES) para os próximos quatro anos, o que levou a companhia a mostrar-se em “choque” e a apelar ao “bom senso e ato político” do ministro da Cultura.

16 dez 2022



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