«Não tive medo nenhum, e quando for grande quero ser aviador». A coragem e o desejo de Bruno Filipe, de 12 anos, uma da centena de pessoas (maioritariamente crianças de escolas básicas da região), que durante a tarde de ontem fizeram o seu baptismo de voo no Aeródromo de Vila Real.

O local foi palco de uma verdadeira romaria que não quis perder pitada dos eventos mais importantes do \"Festival Aéreo 2007 \", que ontem começou na capital transmontana e que termina hoje. O avião utilizado no baptismo de voo foi o Casa- C- 212 da Força Aérea Portuguesa, que também proporcionou a possibilidade de voar pela primeira vez a 15 jovens deficientes da Delegação de Vila Real, da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC), que \"gostaram de andar no ar\".

O avião percorreu os céus das zonas de Vila Real, Régua, Santa Marta e Mesão Frio e cada viagem durou cerca de 20 minutos. Durante as viagens foram prestadas algumas informações aos passageiros pela tripulação do C-212.

O festival começou pela manhã, com pára-quedismo (Taça de Portugal), através de provas de precisão de aterragem. Depois do baptismo, foi tempo das aeronaves do Aeroclube de Viseu e do avião Chipmunk da Força Aérea Portuguesa se exibirem. Durante a noite realizaram-se saltos de pára-quedismo.

O certame decorre não só na zona do aeródromo, mas também em outros locais da cidade, como a Avenida Carvalho Araújo e o Centro Comercial Dolce Vita. Aqui será possível fazer aviação virtual, com simuladores de voo, e ouvir explicações de um controlador aéreo profissional.

A organização do evento, a cargo da Câmara Municipal de Vila Real, espera cerca de 15000 visitantes nos dois dias. O Festival Aéreo está orçado em cerca de 20 mil euros. O programa continua hoje com mais exibições de aeronaves no Aeródromo Municipal de Vila Real.



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