As Zonas Agrárias de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor, Vimioso e Vinhais deverão encerrar ainda durante este ano. O Ministério da Agricultura (MA) prepara-se para suspender a actividades nos serviços que têm menos de quatro funcionários.

De acordo com dados a que o JN teve acesso, encontram-se nesta situação seis Zonas Agrárias do distrito de Bragança, que têm apenas, dois funcionários.

Em Trás-os-Montes existem, actualmente, 33 serviços do género, mas 18 \"não reúnem condições de prestação de serviços qualificados aos utentes\", considera o MA, que alega \"falta de qualificação técnica da parte do reduzido número de funcionários.\" Por isso, o Governo vai concentrar a actividade em 15 delegações e núcleos, que organizarão equipas técnicas multidisciplinares, para prestarem serviços de proximidade aos agricultores.

Após a instalação da sede da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte em Mirandela, as Zonas Agrárias serão concentradas em cinco municípios do Nordeste Transmontano.

A Zona Agrária de Bragança, que tem, actualmente, cerca de 25 funcionários, continuará a receber os agricultores, tal como Macedo de Cavaleiros, que mantém o núcleo do Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola. Já os municípios de Torre de Moncorvo e Mogadouro também vão ser incluídos nas Zonas Agrárias do Norte e do Douro. Miranda do Douro, que conta, actualmente, com quatro funcionários, também poderá garantir a continuidade dos serviços.

Perante este cenário, o MA considera que \"não existirá propriamente um encerramento de locais de atendimento e apoio técnico aos agricultores\", dado que as equipas multidisciplinares prestarão um serviço de proximidade em aldeias ou vilas que não são sede de concelho.



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