A Câmara de Vila Real está a investir 1,6 milhões de euros na ampliação da zona industrial para criar condições para a instalação de mais empresas, criar novos empregos e fixar pessoas no concelho, anunciou hoje a autarquia.

“O objetivo é resolver dois problemas. Um é a falta de terrenos industriáveis e outro é o problema do controlo de águas que havia nesta zona e que, depois, inundavam a parte mais baixa de Torneiros”, afirmou o vereador Nuno Augusto, durante uma vista às obras que estão a decorrer na zona industrial, em Constantim.

São, segundo o responsável, cerca de sete hectares onde vão ser criados 18 lotes industriais, todos infraestruturados, que serão disponibilizados às empresas até ao fim do ano.

Nuno Augusto, responsável pelo Parque de Ciência e Tecnologia – Regia Douro Park e vereador na Câmara de Vila Real com os pelouros do desenvolvimento económico, adiantou que “grande parte dos lotes já estão atribuídos” e que os pedidos são feitos por empresas de “praticamente todo o tipo de negócios”.

O investimento é feito, frisou, com recurso “unicamente com capitais próprios da autarquia”.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, disse que este é “um investimento fundamental” para o concelho para “atrair empresas, criar emprego, fixar pessoas e criar riqueza”.

O autarca referiu que a “procura tem sido sempre muito superior à oferta”.

“Era uma necessidade que já tínhamos há muitos anos”, frisou Nuno Augusto, apontando que há “cerca de 70 empresas em lista de espera” para se instalarem em Vila Real.

A resposta a todos estes pedidos será dada com a nova zona industrial projetada para o concelho.

Nuno Augusto explicou que o projeto já tem financiamento aprovado, estando o município a proceder à aquisição dos terrenos, e o que o projeto final de obra irá à próxima reunião de câmara para iniciar o procedimento de contratação do empréstimo e posterior lançamento do concurso público para a construção das infraestruturas.

O investimento global ronda os 12 milhões de euros e será concretizado em duas fases.

A obra atualmente em curso vai também resolver parte do problema das águas pluviais provenientes da zona industrial e que originavam arrastamento de terras a jusante, criavam inundações e afetavam terrenos agrícolas, nomeadamente na freguesia de Arroios.

Para o efeito vai ser criada uma “bacia de dissipação” que permite acomodar as águas e encaminhá-las para uma ribeira.



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