A Escola EB 2,3 do Pinhão acolheu, este ano, vindos da Escola EB 1, 79 alunos. Uma decisão tomada no âmbito do agrupamento vertical, que assim optou por uma «escola integrada».

A EB 2,3 passou a ser frequentada por 188 alunos, salvando-se, assim, de uma possível \"extinção\" num futuro próximo.

Mas no Pinhão, nem todas as pessoas consideram esta a melhor solução, uma vez que \"a autarquia gastou uma quantia razoável na antiga escola primária, que foi remodelada\", conforme disse ao JN, um morador que preferiu não identificar-se. Ao todo, na antiga escola primária e no jardim- de-infância, que continua a funcionar em edifício anexo, foram gastos 60 mil euros.

Alguns pais contactados pelo JN, mostram-se, por um lado, \"satisfeitos porque as crianças não estão mal entregues\", mas, por outro, mostram \"estranheza\" pelo que consideram uma \"má gestão dos dinheiros públicos\".

Segundo foi possível apurar, uma vez que o Conselho Executivo não pode prestar declarações sem autorização superior, \"a proposta partiu mesmo da Coordenação de Área Educativa (CAE) de Vila Real, uma vez que esta escola possui cantina, biblioteca, aquecimento, e obviamente melhores condições pedagógicas\".

Carlos Fraga, coordenador adjunto da CAE, explicou ao JN, que \"uma concentração da rede escolar permite uma melhor gestão\". Mas quanto ao investimento nas obras, aquele responsável lembra que \"o conceito alterou-se\". \"Só porque se investiu dinheiro num edifício não se vai manter uma situação que é prejudicial, ou menos boa para os alunos\", ressalva.

A vereadora da Educação, Eduarda Sampaio, explicou que \"a Câmara teve sempre o cuidado de manter o parque escolar ao melhor nível possível\". \"Em 2005 não sabíamos que o Ministério da Educação ia decidir-se pelo encerramento de tantas escolas\", acrescentando que \"concerteza a autarquia encontrará uma solução para o imóvel\".



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