Alijó, Vila Pouca de Aguiar, Peso da Régua e Murça vão ficar sem Serviço de Atendimento Permanente (SAP) na área da saúde, a partir das zero horas do próximo dia 28.

Segundo apurou o JN, o despacho já está na mesa do Ministro da Saúde, Correia de Campos, que o deverá assinar nos próximos dias.

A decisão ainda não foi comunicada aos autarcas e outros responsáveis locais, mas segundo apurámos, ainda, junto da mesma fonte, os directores dos respectivos serviços já terão sido informados numa reunião realizada há dias da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, no Porto.

A notícia já está a motivar reacções negativas, nomeadamente por parte dos autarcas locais. Nuno Gonçalves, presidente da Câmara de Peso da Régua, por exemplo, disse, ao JN, que não tem \"conhecimento oficial desta decisão, que, a confirmar-se, é uma medida irreflectida e irresponsável, pois penaliza duplamente os cidadãos do município.

Perdemos um serviço aberto 24 horas, sem que o mesmo seja transformado numa Urgência Básica, que é o que pensamos ser justo; e ficamos com um centro de saúde a prestar um serviço com piores condições, porque a chamada consulta aberta vai pÎr um médico a fazer o serviço de três, com consequente perda de qualidade do serviço para o doente. O JN tentou obter esclarecimentos quer da ARS- Norte quer junto do Ministério, mas tal não foi possível.



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