O Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) está a “revolucionar” e “preparar” Vila Real “para o futuro” e tem 17 milhões de euros comprometidos com obras lançadas ou em execução, segundo disse hoje o município.

O PEDU para a cidade de Vila Real tem previsto um investimento global de 17,2 milhões de euros, com financiamento comunitário.

O presidente da autarquia, Rui Santos, fez um balanço do PEDU em curso na cidade e afirmou que a maior parte da verba está já comprometida e que a maioria das ações previstas está lançada ou em execução, faltando avançar com o projeto da ponte pedonal e ciclável sobre o rio Corgo.

Adriano Sousa, vereador com o pelouro do Urbanismo, falou numa “revolução urbanística, na mobilidade e na reabilitação do espaço público”, apontando a intervenção em “25 artérias” da cidade.

As obras, apontou, decorrem a “bom ritmo”, com algumas ações já concluídas, como a rua Alexandre Herculano, visitada pelo vereador e o presidente da câmara, Rui Santos. Esta artéria, no centro da cidade, tinha passeios muitos pequenos e onde não era possível passar uma cadeira de rodas ou um carrinho de bebé.

“A rua Alexandre Herculano é também um paradigma daquilo que nós pretendemos para a Vila Real do futuro, que é uma cidade mais acessível aos seus residentes”, salientou Adriano Sousa.

O presidente Rui Santos destacou outra obra em curso e que vai garantir que “ninguém fique para trás”.

Trata-se da instalação de dois elevadores que vão ajudar a vencer os desníveis entre ruas e a tornar a cidade mais acessível. Estes meios mecânicos de elevação representam um investimento que ronda os 750 mil euros e vão ligar o bairro dos Ferreiros até à ponte metálica e ainda entre a Avenida Almeida Lucena e o Pioledo.

Esta intervenção vai ajudar “um conjunto enorme de pessoas que têm dificuldades em se mover na cidade”, como idosos, pessoas com mobilidade reduzida ou pais com carinhos de bebé.

A obra na envolvente da estação está praticamente concluída e na Carvalho Araújo, a principal avenida da cidade, prevê-se que, durante o primeiro trimestre deste ano, seja possível abrir a faixa junto aos CTT, que terá circulação nos dois sentidos.

No PEDU está ainda incluída a intervenção no campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com um investimento de 3,5 milhões de euros destinado à mobilidade sustentável e à criação de trilhos e uma ciclovia que estará ligada à cidade.

PLI // JAP Lusa, Foto: António Pereira



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