Eurico Gama nasceu em Vila Real, mas já percorreu o mundo "atrás dos grandes pintores". Tendo-se dedicado, durante longos anos, à pintura abstracta, decidiu, em 1991, dar um novo rumo à sua arte, optando pela pintura clássica. No entanto, a pintura abstracta permanece em alguns dos seus quadros, oferecendo, desta forma, um leque mais variado de escolhas a quem visita as suas exposições.

No passado dia 4, o Centro Cultural de Vila Real foi o local escolhido por Eurico Gama para comemorar a sua centésima exposição individual, sendo 20 os quadros com a assinatura do pintor a cobrir as paredes de uma das salas de exposições. "Paisagens" foi o título escolhido para esta exposição, onde Eurico Gama apresenta várias visões de paisagens, umas mais elaboradas e outras mais clássicas. "Tentei corresponder a todos os gostos das pessoas que apreciem pintura nesta linha", explica. Para além de gostar muito da pintura clássica, o pintor admite que esta é, também, mais rentável em termos monetários. Por isso, pretende continuar a pintar nesta área e satisfazer todos aqueles que dela gostam.

Cézanne, Van Gogh, Matisse e Renoir são alguns dos pintores que Eurico Gama admira e dos quais sofre influências. "Limito-me a imaginar e a seguir as linhas dos grandes pintores clássicos do século XIX e XX", afirma.

O músico Paulo Vaz de Carvalho esteve na inauguração da exposição para "dar música" aos quadros. Inspirando-se na obra aí exposta, tocou fragmentos livres, traduzindo para a música as paisagens de Eurico Gama. "Paisagens", a centésima exposição do pintor, estará patente ao público no Centro Cultural de Vila Real até ao próximo dia 15. Daqui seguirá para Guimarães, Viana do Castelo, Braga e Lagos.



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