A despesa com a gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios da NUT III Douro aumentou significativamente de 2002 a 2005, este é o resultado de uma análise apresentada pelo Grupo de Estudos de Águas e Resíduos da UTAD.

O estudo chega à conclusão que os municípios do Douro têm saldos negativos da actividade de gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos , como referiu em exclusivo à UFM e Carlos Afonso um responsáveis pelo relatório.
O investigador Carlos Afonso defende que esta situação é sobretudo discriminatória para quem habitualmente separa os resíduos, que desta forma não vê reflectida na factura a prática da reciclagem.
Por esse motivo o Grupo de Estudos da Água e Resíduos da UTAD deixa três recomendações às autarquias, que passam por dar incentivos a quem faz a separação e penalizar quem não cumpre as regras.
No entanto Carlos Afonso considera que o aumento do tarifário deverá ser sempre um último recurso, tendo em conta que o serviço é de utilidade pública.
Este relatório apresenta como facto a desproporção entre os custos dos serviços e as tarifas cobradas resultam saldos negativos da actividade de Gestão dos Resíduos sólidos urbanos nos municípios estudados.
O estudo teve por base os municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Foz CÎa e Vila Real.



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