Apesar de se tratar de uma prova não pontuável para o nacional, pela competitividade que ela proporciona, é sempre um ponto alto do automobilismo português. E, José Rodrigues partia para Portalegre muito motivado, depois de se ter sagrado virtual campeão nacional do Agrupamento T2 na penúltima prova do campeonato. As esperanças do piloto de Murça eram ainda mais, tendo em conta que o terreno em que é disputada a Baja costuma ser propício aos motores diesel dos Toyotas. Apesar de ter poucas aspirações quanto à luta pelo título, Rodrigues era um dos mais sérios candidatos ao primeiro lugar entre os T2.

E, o prólogo até correu bem ao piloto de Murça, ao conseguir terminar na 11ª posição à geral e em segundo entre os T2, logo atrás de Luís Fiúza. Mas, Rodrigues viria a ser obrigado a desistir logo nos primeiros quilómetros do primeiro sector selectivo, tendo que abandonar a prova devido a problemas técnicos no seu Land Cruiser. Terminava por ali a esperança de José Rodrigues poder chegar à vitória na categoria, para juntar ao excelente desempenho registado no campeonato nacional.

Mas, se José Rodrigues foi infeliz em Portalegre, o mesmo não se pode dizer dos seus companheiros de equipa. Filipe Campos foi o grande vencedor da Baja de Portalegre (à geral e entre os T3), superiorizando-se a Carlos Sousa e a Rui Sousa, enquanto Carlos Rolla vencia entre o Agrupamento T2. A Baja Porta da Ravessa 500/Portalegre acaba por ser mais uma grande vitória para a equipa Toyota, provando-se a fiabilidade dos motores a diesel no todo-o-terreno. José Rodrigues acaba por ser, embora indirectamente, também ele um vencedor.



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