Os apicultores portugueses querem instalar 10 mil colmeias em Moçambique, criando ainda dois centros de recolha de mel. Trata-se de um projecto de investimento de 1,9 milhões de euros, já aprovado, que tem como parceiros a Corane (Associação de Desenvolvimento dos Municípios da Raia Nordestina), a Associação dos Apicultores de Montesinho e a Federação dos Apicultores Portugueses.

A ideia é reorganizar o sector apícola na província de Inhamban, entregar as colmeias a cada família, ensinando-as a produzir mel e a aproveitar os subprodutos. A produção de 10 mil colmeias pode significar um lucro de 450 mil euros por ano.

Associado a este projecto, pode estar um segundo, que prevê a criação de uma empresa de transformação de propolis, a instalar em Portugal, e que poderá ficar em Bragança. No entanto, \"ainda não há certezas sobre a construção dessa unidade na região\", afirmou Manuel Gonçalves, presidente da Federação de Apilcultores de Portugal.

A empresa transformadora de propolis já tem financiamento aprovado e representa um investimento de 1,5 milhões de euros, a sua rentabilização passa pela extracção de óleos, nomeadamente, de amêndoa.

\"Seria uma mais valia para a região, porque os produtores de amêndoa atiram com toneladas de casca de amêndoa para o lixo, material que poderia ser rentabilizado se essa empresa ficasse cá\", referiu aquele responsável.



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