Cientistas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Espanha, e da Ohio State University, Estados Unidos, identificaram um fóssil invertebrado marinho, que corresponde a uma nova espécie de crinóide.

O novo fóssil, descoberto por Artur Abreu Sá, Juan Carlos Gutiérrez-Marco e William Ausich, pertence a um grupo de equinodermes primitivos, cujo nome foi dedicado ao Vinho do Porto. Segundo uma nota da Universidade, a morfologia da espécie \"faz lembrar um sofisticado cálice\".

O crinóide, com 470 milhões de anos, viveu no período Ordovício, cujos antigos sedimentos deram origem às rochas que actualmente formam as montanhas da região de Valongo. Os exemplares que serviram de objecto de estudo foram recolhido pelo geólogo Joaquim Nery Delgado, há pouco mais de um século, numa pedreira já extinta.

A apresentação pública deste fóssil é patrocinada pela UTAD e pelo Instituto do Vinho do Porto e insere-se no programa oficial das Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.



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