Um dos guitarristas portugueses mais mediático da atualidade atua hoje pelas 21:30 numa torre medieval do século XIII perante uma audiência de 60 pessoas.

 

Depois de ter regressado em abril passado com a cantautora norte-americana Josephine Foster que atuou na Biblioteca da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o ciclo Pássaro apresenta já hoje, 6 de maio, o guitarrista português Filho da Mãe em concerto numa torre medieval do século XIII para uma audiência de 60 pessoas. 

Num texto retirado de um press release da promotora Dedos Biónicos, que descreve de forma perfeita o trabalho do artista minhoto, pode ler-se: “Queda livre. Um mergulho na terra, na pedra que se faz mar, lá no fundo onde se preparam cristais. Foi com o centro do planeta, com a força de atracão de cada pedra a contrastar com a sua frieza e a procurar quebrar separações físicas que Filho da Mãe se fechou no coro alto do Mosteiro de Rendufe, em Amares, dedicado à feitura de um longa-duração em comunhão com o Minho. Em “Mergulho”, também Rui Carvalho se diluiu no tempo e no espaço, tornando permeável o registo que até então cunhava como algo só dele — o que partilhou retornou-lhe maduro, melodioso e doce, em contraste com as incursões mais intempestivas e desenfreadas de outros tempos. Mergulho é permeável à pedra, à terra e à gente que o rodeia, é um disco de Filho da Mãe que transpira espaço e transcende dimensões, imergindo-se no bucólico para o desconstruir num exercício de cubismo sónico, impregnado de efeitos e das reverberações naturais do cenário improvisado pelos Estúdios Sá da Bandeira”.

O ciclo de música Pássaro leva à região transmontana, e particularmente à cidade de Vila Real, artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea, apresentados num espetáculo mensal, com lotação reduzida a 100 pessoas e em local singular não habituado a receber espetáculos.

Pelo Pássaro passaram já nomes como Weyes Blood, Sean Nicholas Savage, JP Simões, Norberto Lobo, Jozef Van Wissem, Tó Trips, emmy Curl, Jennifer Castle e Peixe. Em locais, o Pássaro posou já no Conservatório de Música de Vila Real, Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Real, Biblioteca Municipal de Vila Real, Parque Corgo, Centro Cultural Regional de Vila Real, Museu da Vila Velha, Arquivo Distrital de Vila Real e Museu de Numismática e Arqueologia de Vila Real.

O regresso do ciclo Pássaro resulta da parceria entre a promotora covilhete na mão e o Teatro de Vila Real, com coprodução e promoção pelas duas entidades. A programação está a cargo da covilhete na mão. A iniciativa conta ainda com o apoio Câmara Municipal de Vila Real, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Traga Mundos, Greengrape, Altodouro.com, O Revelador e Transa Cooperativa Cultural. 

 

Mais informação em: www.ciclopassaro.com e www.facebook.com/ciclopassaro 
 

 


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