O Festival Internacional DOURO JAZZ está de volta ao Teatro de Vila Real num formato pré-pandemia. Seis concertos singulares, de 4 a 15 de Outubro.

A abertura do festival ocorre já na terça-feira, véspera de feriado, com o norte-americano Stanley Jordan, considerado pelos media da especialidade um dos dez melhores guitarristas de jazz vivos, célebre pela sua peculiar e assombrosa técnica.

Stanley Jordan figura também na 12.ª posição na lista da uDiscover Music “The 50 Best Jazz Guitarists Of All Time”.

Jordan (Chicago, 1959) é um verdadeiro camaleão, caracterizado pela abertura, imaginação e versatilidade. O guitarrista, conhecido pela sua técnica especial de 'tapping' de oito dedos, começou a sua carreira em 1985 e, desde então, as suas ousadas adaptações de obras clássicas, reinvenções de sucessos pop e as suas improvisações ultramodernas, que ultrapassam os limites do jazz, fascinaram sucessivas audiências por todo o mundo.

O seu mais recente projecto paralelo, “Stanley Jordan interpreta Jimi Hendrix”, é uma homenagem a Jimi pelo 50.º aniversário da sua morte, em 2020. Trata-se de algo único. Nesse projecto, Stanley, considerado um dos 10 melhores guitarristas de jazz vivos, com uma incrível técnica de duas mãos, toca a música de um dos melhores guitarristas de todos os tempos.

O guitarrista ganhou destaque com o lançamento de seu álbum de 1985 “Magic Touch”, um projeto revolucionário que o colocou na vanguarda do relançamento da lendária Blue Note Records e estabeleceu Jordan, então com vinte e poucos anos, entre as novas “vozes” mais distintas e refrescantes da guitarra elétrica. As suas interpretações de "The Lady in My Life" (Michael Jackson) e "Eleanor Rigby" (Beatles) colocaram “Magic Touch” no primeiro lugar do top de jazz da Billboard durante 51 semanas, um record impressionante. De lá para cá, Jordan lançou vários outros álbuns, sendo nomeado quatro vezes para os Grammy, e deu concertos pelo mundo inteiro, incluindo em festivais como Kool Jazz Festival, Concord Jazz Festival e Montreaux International Jazz Festival.

Jordan também é conhecido pelo público de TV e cinema. Em 1987 fez uma aparição no filme “Blake Edwards Blind Date”, estrelado por Bruce Willis e Kim Basinger. No filme-tributo “Les Paul: He Changed the Music”, Jordan apresentou-se com um supergrupo de guitarras, incluindo o próprio Les Paul, Eddie Van Halen, BB King, Steve Miller, David Gilmour e Brian Setzer. Desde meados dos anos 80, apresentou-se em vários programas de televisão, incluindo The Tonight Show with Johnny Carson, The David Letterman Show e Grammy Awards. Uma aparição notável foi um dueto no Tonight Show com a falecida vedeta do rock Robert Palmer.

O segundo concerto do DOURO JAZZ é cantado em mirandês. Isabel Ventura criou um encantador álbum de jazz em mirandês e apresenta-o no dia 7 com o seu quarteto.

No dia seguinte, actua L.U.M.E. – Lisbon Undergound Music Ensemble, uma poderosíssima orquestra de jazz que se move entre as afinidades com o modelo clássico de big band e as reinterpretações e provocações que dele faz.

A segunda semana inicia-se com o quarteto do contrabaixista Miguel Ângelo e o seu aclamado disco “Dança dos Desastrados”.

Segue-se o concerto que junta a Orquestra de Jazz do Douro ao trio de vozes femininas Elas e o Jazz, composto pelas bem conhecidas Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton. Um desafio do Teatro de Vila Real para que o local e global se cruzem nos palcos do Douro Jazz.

A encerrar esta edição, o sexteto do contrabaixista Bernardo Moreira apresenta o álbum “Entre Paredes”, inspirado pelo genial guitarrista Carlos Paredes.



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