Incêndios: Fogo de Mondim de Basto entrou em resolução

O incêndio que deflagrou pelas 16:00 em Paradança, Mondim de Basto, e que, por precaução, levou à retirada de 16 pessoas de uma casa e uma estalagem, entrou em fase de resolução, segundo informação da Proteção Civil.

No terreno, segundo disse o comandante dos bombeiros de Mondim de Basto, Carlos Magalhães, os operacionais vão manter-se em operações de consolidação e de rescaldo neste teatro de operações, no distrito de Vila Real.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, afirmou à agência Lusa que foi efetuada uma evacuação preventiva, tendo sido retiradas duas pessoas com mobilidade reduzida de uma casa e 14 de uma estalagem, que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município.

Um troço da Estrada Nacional 304, entre a vila de Mondim de Basto e Paradança ficou cortado ao trânsito para a realização das operações de combate e posicionamento das viaturas.

O incêndio evoluiu em duas frentes e lavrou em zona de pinhal.

“Foi uma ignição com muita intensidade, mas felizmente conseguimos agarrá-la com bastante energia”, afirmou o comandante Carlos Magalhães.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 23:15 estavam mobilizados para este incêndio 82 operacionais e 22 viaturas.

Incêndios: Dominada frente de Lamas de Olo na serra do Alvão em Vila Real

Na serra do Alvão, Vila Real, a frente de Lamas de Olo está dominada e numa outra que se desenvolveu entre Relva, Outeiro e Cravelas o combate está a evoluir favoravelmente, segundo a Proteção Civil.

Depois de o incêndio que deflagrou domingo na Samardã, na serra do Alvão, ter entrado em resolução na segunda-feira à noite, esta manhã uma nova ignição lavrou com intensidade, tendo-se aproximado da aldeia de Lamas de Olo, no Parque Natural do Alvão.

O alerta para este fogo foi dado pelas 10:30 e, segundo fonte da Proteção, encontra-se dominado.

Já durante a tarde, verificou-se uma reativação forte do incêndio iniciado no domingo, do outro lado da serra, já na vertente virada à cidade de Vila Real, tendo lavrado próximo das as aldeias de Relva, Outeiro, Borbela e Cravelas.

Neste momento, segundo a fonte, “não há população ou localidades em perigo” e o combate está a evoluir favoravelmente.

O fogo lavrou numa zona de mato e pinhal e o vento forte dificultou as operações de combate.

De acordo com a Proteção Civil, no combate a este incêndio estão 429 operacionais e 121 veículos.

Reativação em Vila Real ocorreu perto de aldeias e em zona de pinhal

 A reativação forte verificada esta tarde na zona de Relva e Outeiro, na serra do Alvão, Vila Real, ocorreu em área próxima de aldeias e em zona de pinhal, depois de um dia de trabalhos de consolidação, segundo a Proteção Civil.

“Tivemos efetivamente esta reativação. Foi depois de um dia que correu favoravelmente, esta reativação inesperada numa aérea próxima de populações e com um pequeno povoamento de pinhal que nos obrigou a reposicionar os meios e a alterar a estratégia””, afirmou Miguel Fonseca, comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real.

No terreno, segundo o responsável, as operações estão a “decorrer com algum nível de dificuldade”.

O fogo aproximou-se da aldeia de Cravelas, mas, segundo o CODIS, “não houve necessidade retirar pessoas”.

O vento que se verifica no terreno é uma preocupação para os operacionais.

“Contamos com descida de temperatura, mas o vento vai subir de velocidade e contamos que faça uma rotação de forma a direcionar o incêndio mais para o lado da área ardida nos últimos dias”, referiu.

Ao teatro de operações estão, de acordo com o responsável, a chegar reforços, havendo um posicionamento de bombeiros numa área queimada já no ano passado, pretendendo-se aproveitar “essa oportunidade para poder confinar” o fogo.

Este incêndio teve início na manhã de domingo, queimou uma área de 4.500 hectares de mato e pinhal e entrou em resolução ao início da noite de segunda-feira.

Miguel Fonseca disse que o distrito de Vila Real teve esta tarde quatro fogos ativos com “nível de dificuldade muito alto”, referindo, no entanto, que “tem havido uma capacidade para canalizar reforços”.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21:00 estavam mobilizados para este incêndio 408 operacionais e 120 viaturas.

Em Paradança, Mondim de Basto, 82 operacionais, com o apoio de 22 viaturas, combatem um incêndio que levou à retirada, por precaução, de 16 pessoas, duas de uma habitação privada e 14 de uma estalagem.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, disse à Lusa que as pessoas que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município”.

Os outros dois incêndios que lavravam no distrito, em Mesão Frio e em Valpaços, estão já em fase de resolução.

Dezasseis pessoas retiradas de casa e estalagem em Mondim de Basto

 Dezasseis pessoas foram retiradas de uma estalagem e de uma habitação privada por precaução devido a ao incêndio que lavra em Paradança, no concelho de Mondim de Basto, disse o presidente da Câmara.

“São no total 16 pessoas que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município”, afirmou à agência Lusa o presidente da câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira.

O autarca especificou que, na habitação privada, foram retiradas duas pessoas com mobilidade reduzida, e as restantes 14 estavam na estalagem, que fica junto à Estrada Nacional 304 (EN304), que liga a vila de Mondim de Basto a Paradança.

O incêndio, que teve início pelas 16:00, avança em “duas frentes”, lavra em zona de pinhal e, segundo o autarca, o “cenário é preocupante”.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 19:30 estavam mobilizados para este incêndio 75 operacionais, 17 viaturas e sete meios aéreos.

No local estão também duas máquinas de rasto do município.

 

Incêndios: Duas "reativações fortes" preocupam em Vila Real

O incêndio que deflagrou domingo na zona da Samardã, Vila Real, sofreu duas “reativações fortes” esta tarde que estão a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se faz sentir, disse fonte da Proteção Civil.

As reativações ocorreram nas zonas de Relva, zona da serra do Alvão, e de Fortunho, em dois locais completamente opostos.

A intensidade do vento aumentou muito esta tarde e o facto de os meios aéreos não poderem operar dentro de pouco tempo está a causar grandes preocupações no terreno.

Em Relva, o fogo desenvolve-se numa área de mato muito denso.

Depois de queimar cerca de 4.500 hectares de mato e pinhal, o incêndio que teve início na Samardã, entrou em resolução ao início da noite de segunda-feira.

Na serra Alvão continua a lavrar um outro incêndio, que teve início pelas 10:30, tratando-se, segundo fonte da Câmara de Vila Real, de um segundo fogo.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 19:20 estavam mobilizados para este incêndio 393 operacionais, 111 viaturas e três meios aéreos.

 

Autarca de Vila Real diz que fogo no Alvão é "nova ignição"

O vice-presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, disse que o incêndio que deflagrou esta manhã na serra do Alvão é uma “segunda ignição”, depois de o fogo que lavrou desde domingo ter entrado em resolução.

“Continuamos com uma frente ativa que, felizmente, está a evoluir favoravelmente daquele que é um segundo incêndio”, afirmou Alexandre Favaios.

Depois de o incêndio que deflagrou domingo na zona da Samardã, na serra do Alvão, ter entrado em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira verificou-se, esta manhã, “um novo incêndio” na serra, já em área do Parque Natural do Alvão.

“Infelizmente, e depois do trabalho de consolidação feito ao longo de toda a noite com as equipas no terreno, hoje fomos confrontados, para além do que o perímetro do primeiro incêndio, com uma nova ignição”, salientou.

Uma nova ignição que preocupou ao longo do dia e que, pelas 18:00, “estava a evoluir favoravelmente” com a “ajuda de uma quantidade enorme de diferentes agentes de Proteção Civil”.

Alexandre Favaios destacou também “o enorme trabalho” feito no terreno por todos.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 18:30 estavam mobilizados para este incêndio 329 operacionais, 96 viaturas e três meios aéreos.

“O incêndio não está ainda em fase de resolução, esperemos que ao longo das próximas horas isso venha a acontecer, mas continuámos a ter um inimigo muito forte. Para além daquele que é a mão humana que infelizmente provocou estes dois incêndios, continuámos a ter o vento que, em alguns momentos, vai colocando as equipas no terreno à prova”, sublinhou Alexandre Favaios.

O fogo no Alvão aproximou-se de Lamas de Olo, uma aldeia com uma forte produção pecuária.

“Mais uma vez os bombeiros salvaguardaram pessoas, bens e os animais, temos a lamentar a perda da nossa biodiversidade e o nosso património. É uma perda económica muito relevante, mas é com toda a certeza uma perda sentimental de enorme significado para todos aqueles que gostam do nosso Alvão e das nossas paisagens”, afirmou Alexandre Favaios.

O presidente da Junta de Freguesia de Borbela e Lamas de Olo, José Armando, também defende que “são incêndios diferentes". O primeiro afetou o lado da serra do Alvão virado à cidade de Vila Real e o de hoje deflagrou na encosta contrária, virado a Lamas de Olo, já em pleno PNA.

“Nós demos conta deste incêndio às 10:30 e passado pouco tempo já tinha umas proporções grandes e com necessidade de meios aéreos. Na segunda-feira à noite passamos do outro lado e vimos que estava tudo consolidado. Continuo a dizer que é mão criminosa”, salientou o presidente da junta.

O autarca disse que o maior prejuízo resultante deste fogo é “a destruição de pasto para os animais”.

“A zona de pasto dos animais era pela área ardida e, claro, depois estende-se pela serra fora. Mas esta é uma parte bastante grande e vai causar transtorno para as pessoas que têm os animais”, frisou.

Segundo José Armando, nesta aldeia há um efetivo de cerca de 500 vacas maronesas, dividido por vários produtores.



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