Até final deste ano vão ser colocados 22 pontos de água nas áreas de Bragança e Vinhais do Parque
Natural de Montesinho (PNM).

Esta é a face mais visível do Plano Prévio de Prevenção a Incêndios que está em curso no PNM e que já resultou na colocação de 10 pontos de água, sendo três no concelho de Bragança (Montesinho, Rabal e Varge) e sete no município de Vinhais.

Trata-se de uma candidatura ao Programa Operacional do Ambiente que prevê o investimento de 55 mil euros em reservatórios com capacidade para 100 mil litros de água.

Segundo o director do Parque Natural de Montesinho, Jorge Dias, os novos pontos de água estão a ser introduzidos, pela primeira vez, em Portugal. \"São estruturas em liga metálica com saída para os carros dos bombeiros, que também podem abastecer os meios aéreos\", explicou o responsá-vel.

Dois dos tanques foram testados no concelho de Vinhais, em colaboração com a edilidade e com a Comissão Especializada de Fogos Florestais, que também está envolvida no processo.

A colocação dos reservatórios conta com o apoio das Câmaras Municipais de Bragança e Vinhais, que asseguram a ligação da água.

Em termos de prevenção de incêndios, o PNM vai avançar com um programa de limpeza de uma área
de carvalhal com 200 hectares. A adjudicação do serviço acontecerá ainda este ano, com um prazo de execução até ao próximo mês de Outubro.

Abrigos vão reabrir três anos depois...
O Parque Natural de Montesinho (PNM) vai reabrir os abrigos de Moimenta, Moutouto (Vinhais) e Montesinho (Bragança), que se encontravam encerrados há cerca de três anos.

No caso das aldeias pertencentes ao concelho de Vinhais, o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) celebrou protocolos de colaboração com associações locais e juntas de freguesia para participarem na gestão das casas, que têm capacidade para 22 camas.

No caso da aldeia que dá o nome ao PNM, o acordo foi feito entre o ICN e a Associação para a Defesa dos Interesses da Aldeia de Montesinho (ADIAMO), que passa a ter um papel activo na exploração da casa onde já funcionou uma Extensão de Saúde.

Para reactivar todos os abrigos do Parque falta restaurar as casas da Lama Grande, Rio Sabor e Pontões de Dine. Esta última deverá entrar em obras no próximo mês de Maio, seguindo-se as restantes.

O objectivo, segundo o director do PNM, Jorge Dias, \"é reabrir, até final do ano, as sete casas que encerraram por falta de condições\".

As associações com quem o ICN celebrou protocolos de colaboração vão receber 60 por centos das receitas decorrentes do aluguer das casas.

Para alargar a oferta o PNM criou cinco novos trilhos que abrangem as três localidades onde serão reabertas as casas. A ideia é ocupar os tempos livres das pessoas que visitam e ficam alojadas naquela zona protegida.



PARTILHAR:

Ocorrências pouco habituais

Douro já «bebe» em Espanha