O Tribunal de Vila Real adiou para segunda-feira a leitura do acórdão do homem que está a ser julgado pelos crimes de abuso sexual agravado e de maus tratos a três filhas adotivas e menores de idade.

A leitura do acórdão estava marcada para esta tarde, mas a advogada do arguido pediu prazo para preparar a defesa relativamente a uma alteração em relação à descrição física de uma arma apreendida. Tratou-se de uma alteração "não substancial" aos factos, comunicada pelo juiz presidente e deliberado pelo tribunal coletivo.

O julgamento começou em janeiro e decorreu à porta fechada devido à natureza dos crimes pelos quais o arguido, um empreiteiro de 50 anos, estava indiciado.

O Ministério Público (MP) acusa o homem de ter abusado sexualmente das três filhas adotivas durante vários anos e até março de 2016, altura em que foi detido pela Polícia Judiciária de Vila Real.

O arguido é suspeito da alegada prática de três crimes de abuso sexual de crianças agravado, dois crimes de abuso sexual de menor dependente, três crimes de maus tratos a menores e um crime de detenção de arma proibida.



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