A notícia, inevitável, que eu nunca gostaria de ter recebido. Partiu hoje o amigo do peito, o companheiro de sempre, Amadeu Ferreira. Tantas lutas enfrentou, e todas ganhou. Menos esta última, a luta pela vida, que travou corajosamente nos últimos meses. Ficar-nos-á, com a dor da partida, a memória inapagável de uma história de vida incomum, sempre, mas sempre, ao serviço dos outros, da cultura de um povo teimoso em resistir. Trouxe a cultura transmontana, e não apenas o mirandês, para os livros, para as escolas, para as universidades, para o mundo. Desenhou Trás-os-Montes como poucos, como ninguém, nas páginas dos seus livros. Pelo menos, com eles, ficaremos menos órfãos.
Todos ficámos órfãos

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