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Coesão territorial III

Retrato de bj
Batista Jerónimo

Coesão territorial III

A Agricultura, tem um contributo assinalável para a economia regional, tangível e sem necessidade de inventar.

No entanto, é nesta actividade que, talvez mostremos menos inteligência e uma individualidade doentia na teimosia ou persistência na ausência de organização. Temos os melhores produtos do mundo, valorizados, procurados e não conseguimos potenciá-los para retirar o máximo proveito. Declinar esta responsabilidade, não é desculpa, sendo verdade que políticos atentos, altruístas e com visão poderiam ajudar. É minha convicção que o principal problema está na organização (ou desorganização) que diverge no seguimento de produtores. No passado, temos bons e alguns menos bons exemplos, mas o não conseguirmos replicar o que nalgumas áreas produtivas se trabalha melhor, não é só teimosia, também é asnada. Temos de ter a capacidade de conseguir uma convivência sã entre o público (Associativismo e Cooperativismo) e o privado, sendo os primeiros o garante da supressão do cartel, da regulação, promoção, formação, acompanhamento e orientação da produção, disponibilizando informação tais como as tendências de mercado.

O Estado, já tem algumas ferramentas: DPO, IGP, ETG, Beneficio na Vinha, (…), não são suficientes, mas se alargadas e reajustadas podem aportar em alguma mais-valia. Possivelmente estamos a pagar o desastre que tem sido a (re)negociação da PAC.

Passando aos produtos mais emblemáticos:

VINHO: sem estar num patamar óptimo, é seguramente o produto que melhor é trabalhado na região. A convivência entre Cooperativas e privados é salutar. Alguns produtores a par das Adegas, criaram a sua marca e acrescentaram valor ao produto. Quase a totalidade deixou de vender o vinho a granel. O Estado é neste sector que mais contribui e o retorno é proporcional ao investimento.

AZEITE: Se no vinho a convivência é positiva para as partes, neste produto é negativa, fundamentalmente para as Cooperativas e por arrastamento para os privados. Os incompetentes gestores (?), não conseguiram criar valor, não souberam, até agora, mostrar a diferença entre azeite proveniente de Olival tradicional (de qualidade singular) e o de cultivo intensivo. O nosso azeite, não pode continuar a ser comercializado a granel, a preço miserável, para melhorar o produto originário do cultivo intensivo. Chega do nosso azeite ser muleta.

CASTANHA: O problema maior deste produto é a falta de regulação. A lei da oferta e da procura não é simples, outros factores duvidosos contribuem para a bagunça que é a comercialização do apelidado “ouro transmontano”. Estima-se que a produção mundial seja na ordem de 1 900 MT, e a de Portugal 34,1MT em 2018. A situação actual, não deriva de não atingirmos escala. Temos de nos impor pela qualidade que temos e levar o mercado a reconhece-la e valoriza-la. A nossa castanha no geral é de uma propriedade superior, o nosso mercado tem de ser a gastronomia. Promove-la é uma necessidade que não pode ser mais adiada. Alguns dos instrumentos do vinho podem ser aqui utilizados.

AMENDOA: Na nossa agricultura desde sempre teve alguma expressão embora, seja um produto emergente noutras áreas. Comenta-se que chega a Portugal o reflexo de ser um produto Futuro, na bolsa da Califórnia USA, pelo que as oscilações de preço tenham menos variação. Releve-se o papel no turismo.

CEREJA e MAÇA: Cultivo muito significativo para Alfandega da Fé e Carrazeda de Ansiães, sem dificuldades na comercialização, mas com necessidade de valorização, pela diversificação na utilização.

MORANGOS, AVELÃS, NOZ, FRAMBOESAS, PISTÁCHIOS, ERVAS AROMÁTICAS, MIRTILOS, AZEITONAS, (…), é necessário estudar e analisar até que ponto podem ser uma mais-valia para a região.

Ajudas, principalmente políticas são necessárias, venham elas do Governo, da CIM-TT ou dos Autarcas, melhor seria a articulação entre todos.

Aos produtores dizer simplesmente: ORGANIZEM-SE e tentar uma marca “chapéu” por produto da região seria uma visão inteligente.

27/11/2020

Baptista Jerónimo

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