Jorge Nunes

Jorge Nunes

Bragança no Século XX, através da imprensa regional V

5 – A imprensa em Bragança no século XX

A imprensa retrata parte significativa da realidade do município.

Dá-nos informação, que foi essencial à comunidade, é-o também no presente e será no futuro. Bragança foi, no ano de 1845, a primeira capital de distrito a fundar um jornal regional, fora das cidades de Porto, Lisboa e Coimbra, com a designação, O Farol Transmontano, que foi editado durante dois anos.

O século XX trouxe modernas tecnologias de comunicação e composição gráfica, até à impressão digital e às plataformas digitais.

A imprensa escrita teve como concorrente a rádio, a partir do ano de 1930. No ano de 1957, iniciou a Televisão Portuguesa, as pessoas juntavam-se em locais públicos para assistir à emissão, que em Bragança foi durante anos muito irregular.

No ano de 1969, a preto e branco vimos o homem dar um passo inédito, pisar o solo lunar. A emissão a cores ocorreu a partir de 1980. 

Em Bragança, na última década da monarquia foram publicados 12 títulos de jornais, regularmente O Nordeste, órgão oficial do Partido Progressista e a Gazeta de Bragança, que representava ao Partido Regenerador.

Na primeira República foram publicados 18 jornais, a maioria em curtos períodos, sendo A Pátria Nova o de maior duração, seguido do Notícias de Bragança.

Durante o Estado Novo, com a abolição da liberdade de imprensa e introdução da censura prévia, diminuiu o número de títulos a seis, o Mensageiro de Bragança, foi o único que manteve regularidade até ao presente.

Foi publicado o boletim "Amigos de Bragança" (1955 a 1974) dedicado aos estudos de Bragança.

Após a revolução do 25 de Abril de 1974, com o regresso da liberdade, a imprensa, ganhou novo fôlego. De 1974 a 2012 surgiram 9 títulos, mantém-se o Mensageiro de Bragança e o Jornal Nordeste, com edição regular desde a sua fundação.

No ano de 1991, a RTP abriu delegação com estúdios em Bragança, encerrou nos primeiros anos de 2000.


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