O Museu de Arte e Arqueologia do Vale do CÎa foi inicialmente pensado para a zona onde começou a ser construída a barragem, na Canada do Inferno, mas a obra foi suspensa com a descoberta das gravuras rupestres.

Posteriormente, o projecto foi reavaliado e deslocado para uma encosta sobranceira à confluência dos rios Douro e CÎa, no vale de José Esteves, na zona Norte do Parque Arqueológico do Vale do CÎa.

Foi para este local - uma área de seis mil metros quadrados e 190 metros de comprimento, o equivalente a um porta-aviões - que os arquitectos Tiago Pimentel e Camilo Rebelo idealizaram um monólito com janelas em frestas, semi-enterrado e com oito metros de altura na vertente virada para o vale do Douro.

Com uma forma triangular, o museu será o resultado de três condições topográficas, em que o ponto mais alto do terreno está entre os vales do Forno e o de José Esteves, abrindo uma terceira frente que vai de encontro aos rios Douro e CÎa, adianta a autarquia fozcoense.

O processo de construção arrastou-se cerca de uma década, estando integrado na estratégia global dos investimentos anunciados após a descoberta das gravuras rupestres do Vale do CÎa, em 1994, classificadas pela UNESCO como Património Mundial em Dezembro de 1998.

Na sua deslocação a Foz CÎa, a ministra da Cultura será recebida pelas 11h30 na Câmara Municipal, deslocando-se em seguida ao local de construção do museu, onde procederá, pelas 12h00, à cerimónia de colocação da primeira pedra. Depois disso, a titular da pasta da Cultura encaminha-se para o Centro Cultural de Foz CÎa, onde visita uma pequena exposição que contempla peças arqueológicas e a maqueta arquitectónica do museu.



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