O distrito de Bragança não tem camas disponíveis para convalescença prolongada. Com o fecho dos centros de saúde, perderam-se dezenas de camas, pois as novas unidades não dispõem de internamento.

A situação é admitida pela coordenadora da Sub-região de Saúde de Bragança, Berta Nunes, que referiu que os doentes podem ser enviados para Murça (Vila Real), uma solução que é, sistematicamente, recusada \"porque é longe e os familiares não têm tanta possibilidade de acompanhar os seus doentes\".

O problema pode ser minimizado dentro de alguns meses com a entrada em funcionamento da rede de Cuidados Continuados, que prevê a criação de 60 camas, para convalescença, de média ou longa duração. Trata-se de valências que se destinam a pessoas que não precisam de estar no hospital, mas que não estão em condições de ir para casa.

Estão já concluídas as Unidades de Cuidados Continuados de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Vila Flor, faltando apenas as vistorias. A unidade de Miranda do Douro tem as obras adiantadas e ainda este ano poderão arrancar Torre de Moncorvo e Macedo de Cavaleiros. Com projecto realizado, mas a aguardar financiamento, estão as unidades de Vinhais, Vimioso, Carrazeda de Ansiães e Alfândega da Fé. Todos os concelhos com Cuidados Continuados vão ter mais de 20 camas.

Todas vão funcionar em rede, com as equipas coordenadoras locais, nos centros de saúde, e a equipa de gestão de altas no Centro Hospitalar do Nordeste.

As camas de longa duração vão resolver alguns problemas de utentes que estão em lares, mas que não estão bem colocados porque são dependentes e têm necessidade de fazer reabilitação.



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