O Aterro Sanitário Intermunicipal do Alto Tâmega recebeu nos três primeiros anos de exploração 105.403 metros cúbicos de resíduos sólidos urbanos, menos de metade do inicialmente previsto, disse ontem fonte da empresa que gere esta estrutura.

Inicialmente estava previsto que, até ao final do terceiro ano de exploração, em 2004, o Aterro Sanitário recebesse 211.855 metros cúbicos de resíduos. Agora, contrariando a estimativa inicial que apontava para o esgotamento dos 985 mil metros cúbicos do aterro ao final de 12 anos, uma nova previsão indica que no final desses mesmos 12 anos o volume ocupado em aterro seja inferior a metade da sua capacidade total.

Pelo que, segundo a fonte da empresa RESAT - Resíduos Sólidos do Alto Tâmega, o prazo de vida desta estrutura não se encontra comprometido pelo facto de ter vindo a receber, desde meados de Janeiro, resíduos provenientes de municípios da região do Vale do Ave.

Para reduzir o volume de resíduos neste aterro, vai ser construída uma Central de Valorização Orgânica, que poderá fazer a transformação de 22,07 por cento dos resíduos que são recebidos em Boticas.

Relativamente à recolha selectiva, a fonte referiu que se verificou um aumento de 56 por cento na quantidade total de resíduos recicláveis recolhidos no primeiro trimestre deste ano comparativamente a igual período do ano passado.

A recolha de vidro passou de 75 toneladas em 2004 para 106,5 toneladas em 2005, o papel/cartão de 84,5 para 144 toneladas e as embalagens de 25,5 para 37,5 toneladas. Para este aumento terão contribuído as campanhas de sensibilização promovidas pela RESAT no último ano, sobretudo junto das escolas e da comunidade escolar, adiantou a fonte da empresa.



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