O Instituto de Reinserção Social (IRS) continua a procurar condições para que um jovem de 16 anos, natural de Torre de Moncorvo, detido em prisão preventiva, fique em prisão domiciliária mediante o uso de pulseira electrónica.

Segundo uma fonte do IRS, tudo indicava que o rapaz deixaria ontem o Estabelecimento Prisional de Bragança, onde está há mais de uma semana, mas, segundo o JN apurou, apesar de o jovem ter sido informado da saída, acabou por permanecer na cadeia, aguardando-se agora que o IRS encontre condições para que possa permanecer em prisão domiciliária.

Trata-se de um rapaz de 16 anos que, na altura da detenção pela Policia de Segurança Pública (PSP), estava à guarda de uma instituição de solidariedade social que recebe menores do sexo masculino em risco ou órfãos.

O menor havia sido identificado pela PSP como presumível autor de diversos actos de vandalismo em Bragança, designadamente montras partidas, pequenos assaltos a estabelecimentos comerciais e danos em perto de quatro dezenas de automóveis estacionados na via pública.

Segundo fonte ligada ao processo, trata-se de um jovem que aparenta ter alguns problemas psicológicos e falhas de memória, tendo tendência para fugir da instituição que o acolhia.

O rapaz é proveniente de uma família desfavorecida, que revelava alguma negligência para com os filhos, o que terá obrigado a Segurança Social a retirá-lo aos progenitores, em conjunto com uma irmã.

No entanto, e segundo a mesma fonte, não se trata de um menor violento, mas que aparenta perturbações psicológicas e falhas de memória.



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