Está confirmado o corte nos Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde no Alto Minho, segundo uma lista conhecida sábado à noite. Caminha, Monção e Paredes de Coura são mesmo para encerrar.A região Centro é a zona mais afectada pelo fecho, segundo a mesma lista.

A TVI divulgou a lista de Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde a encerrar mostrando que a região Centro será a mais afectada. Segundo a lista do Ministério da Saúde, serão ao todo 56 os serviços a encerrar, sendo que a zona Norte será também bastante afectada.

Os dados avançados pelo quarto canal indicam que acima do Douro encerram os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Caminha, Monção, Paredes de Coura e Vieira do Minho; Murça, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Vimioso e Freixo de Espada-à-Cinta.

No caso da região Centro, ainda segundo a TVI, os SAP dos centros de saúde afectados serão os de Vale de Cambra Castelo de Paiva; Mealhada; Oliveira do Bairro; Sever do Vouga; Oleiros; Montemor-o-Velho; Oliveira do Hospital, Penela, Tábua, Norton de Matos, Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Trancoso, Nazaré, Marinha Grande, Armamar, Castro Daire, Resende, Santa Comba Dão e Vouzela.

A lista indica ainda que se manterão encerrados os 13 SAP entretanto fechados, no Centro, Alentejo, Algarve e Lisboa.Na região da capital acabam Cadaval, Sesimbra e Grândola e no Alentejo Montemor-o-Novo.

Por região

Assim, de acordo com a lista elaborada pelo Ministério da Saúde, em Agosto do ano passado, o Centro do país perde 36 SAP, a região Norte deixa de contar com dez, em Lisboa e Vale do Tejo encerram seis e quatro fecham portas no Alentejo e Algarve.

O encerramento dos SAP integra-se na polémica reestruturação dos serviços de urgências, que tem motivado protestos um pouco por todo o país, nomeadamente no Alto Minho, onde se nota a perda de três Serviços de Atendimento Permanente, em Portimão, contra o fim dos SAP na zona do Barlavento, e no Centro do País, nomeadamente em Pinhel, onde na passada sexta-feira cerca de 500 habitantes se manifestaram na cidade da Guarda em defesa da manutenção de vários serviços da administração pública.

Na sexta-feira, o PSD exigiu a presença do ministro da Saúde, Correia de Campos, na Assembleia da República e ameaçou a abertura de um inquérito parlamentar, a propósito desta matéria.



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