Qual das três unidades do Nordeste Transmontano deverá manter-se em funcionamento? E na Beira Interior? Quando foram tocados locais em concreto, os elementos da comissão evitaram avançar mais do que o estudo já indica e salientaram que a solução de concentração deverá caber às unidades em causa. \"Qualquer solução tem de contar com a cooperação dos profissionais e instituições\", salientou Carlos Peixoto, ligado à Zona Centro.

Sem indicar preferências (técnicas) por Guarda, Covilhã ou Castelo Branco, sustentou que as unidades terão de trabalhar de forma articulada e especializar-se em diferentes valências. \"Unidas podem fazer um serviço de excelência\", disse, sugerindo que \"tentem transferir a experiência\" do triângulo \"exemplar\" de Leiria, Viseu e Coimbra.

No caso do Nordeste, Octávio Cunha não foi tão evasivo. Sem resposta directa entre Bragança ou Mirandela, destacou a disponibilidade de obstetras na segunda, mas logo a seguir recordou o facto de ter processos a correr por complicações surgidas durante partos.

Quanto à eventualidade de vir a ser defendido o encerramento de mais blocos, os elementos da comissão garantiram que essa é uma hipótese posta de parte. Octávio Cunha deu como exemplo o \"seu\" hospital, o de Santo António (Porto). Embora apresentando uma média anual de partos ligeiramente inferior ao limite (1491), \"praticamente só trata de grávidas de alto risco\". Ou seja, \"um hospital com 1400 partos mas com recursos tem mais condições para funcionar do que outro com 1600 sem recursos\".



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