A Assembleia Municipal de Bragança (AMB) está contra a suspensão das obras de ampliação do hospital, cuja empreitada foi adjudicada este ano. As formas de luta contra essa determinação do Governo vão ser discutidas hoje, na próxima sessão da Assembleia, onde serão concertadas as acções a desenvolver.

Uma delegação de partidos, à excepção do PS, e o presidente da Câmara visitaram o hospital para verificar o estado real do edifício, construído há 35 anos. A comitiva constatou que as condições de funcionamento são precárias e \"já assim acontecia em 1999 ,quando o Governo tomou a decisão de avançar com as obras de remodelação e ampliação\", afirmou Jorge Nunes, presidente do município.

O projecto foi adjudicado em 2001 e custou um milhão de euros. Durante três anos foram inscritas verbas em PIDDAC destinadas à ampliação. Previa-se um investimento de 40 milhões de euros, mas o ministro da Saúde, declarou na semana passada, que não há ampliação e anunciou obras de remodelação no valor de 6 milhões de euros. \"Nestes 15 anos as condições que eram precárias foram-se agravando\", sublinha o edil. As consultas externas estão espalhadas pelos vários pisos, a medicina interna está misturada com a cirurgia.

Para os deputados municipais as obras anunciadas serão para remediar e fazer face a situações de emergência e não para resolver os problemas com que o hospital se debate.

O autarca acusou o Executivo de má vontade para com a região e Correia de Campos de contradição \"Um dia em Bragança diz que não há dinheiro e no dia seguinte anuncia a construção de três novos hospitais na aérea de Lisboa, isso é que é caricato\".



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