A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) espera há três anos por ajudas governamentais para apoio à manutenção daquela raça autóctone que está confinada aos concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

\"Os criadores estão a ser motivados para a criação destes animais mais as ajudas nunca mais chegam, situação que vem desmotivar as pessoas e reduzir de forma significativa o efectivo. Todos os anos o número de animais têm vindo a diminuir\", disse Miguel Nóvoa, secretário-técnico da associação.

As ajudas são, no entender dos técnicos que ajudam a manutenção dos animais, \"uma forma de reconhecer o esforço que as pessoas ainda fazem para manter os animais em boas condições\". O valor das ajudas à manutenção da raça está fixada em 174 euros/ano por cada animal.

A prova de que os criadores ainda mantêm a apetência por estes animais é verificada em certames como a tradicional Feira de Burros do Asinhoso, que este ano atraiu àquela aldeia de Mogadouro centenas de pessoas para assistirem ao cortejo tradicional e a \"sinuosa\" gincana de burros, que pÎs à prova a arte de bem montar e guiar um burro. No entanto, é já considerado que o burro mirandês é um animal \"na moda\". De momento, cerca de 50% dos animais nascidos no Solar da raça vão para outras regiões do país.



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