A partir de agora, os turistas do Alto Tâmega vão ter passaporte. O uso do documento não é obrigatório e, por isso, a sua falta não dá direito a retenção nas «fronteiras» dos vários concelhos que integram esta sub-região transmontana.

O Passaporte Rural do Alto Tâmega é apenas uma estratégia para atrair turistas, promover a região e, acima de tudo, fomentar a mobilidade dos forasteiros nos seis concelhos que a compõem.

De facto, é significativa a diferença do número de turistas que visitam os vários concelhos. Segundo dados da Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso (RTATB), parceira da Associação de Desenvolvimento Regional do Alto Tâmega (ADRAT), no lançamento deste projecto, é em Chaves onde se concentram a maioria dos turistas, 72%.

\"Esta é uma forma de «obrigar» os turistas a percorrer os outros concelhos\", explicaram, ontem, António Mota, da Região de Turismo, e António Montalvão, da ADRAT, durante a cerimónia de arranque do projecto.

E como vai funcionar o Passaporte? Depois de o levantar em qualquer posto de turismo, por exemplo, o turista terá apenas de escolher, para visitar, dez locais sugeridos no documento, entidades que aderiram ao projecto museus, tabernas regionais, cooperativas, associações.

Para comprovar a ida ao local, o passaporte será carimbado pelas referidas unidades. Quando completo - e com carimbos de, pelo menos, três concelhos diferentes - o visitante terá direito a uma peça de artesanato de um «reputado» artesão da região.

A Região de Turismo vai aproveitar, também, a iniciativa para criar uma base de dados dos turistas que visitam a região. Ao entregarem o Passaporte, os visitantes irão preencher um questionário, que permitirá à RTATB conhecer o perfil dos seus visitantes e, desta forma, adequar as informações promocionais sobre eventos da região a cada forasteiro.



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