O património arqueológico, artístico e religioso, edificado e móvel, do concelho de Macedo de Cavaleiros, está a ser inventariado. A minimização dos riscos de perda e a definição de medidas de protecção e salvaguarda são os principais objectivos dos estudos em curso. Paralelamente, está proceder-se à realização de uma carta arqueológica.

Entre as novidades já registadas, destacam-se uma numerosa série de decorações em talha retabular e de pintura, de caixões de tectos pintados, muito característica em diversas igrejas do concelho na época barroca, e ainda pinturas da fase maneirista da segunda metade do século XVI, entre outras coisas de interesse.

O recenseamento exaustivo de bens e fontes documentais teve o seu embrião numa campanha arqueológica iniciada, no Verão do ano passado, pelas mãos da Associação de Defesa do Património Arqueológico Terras Quentes e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que revelou vários pontos arqueológicos de interesse.

Este ano está em marcha, até ao dia 17 de Setembro, uma segunda campanha, que conta com a participação de cerca de 30 jovens estudantes de arqueologia de diversas nacionalidades. As escavações decorrem em seis sítios arqueológicos (Terronha de Pinhovelo, Cramanchão, Mamoa de Santo Ambrósio, Fraga dos Corvos, Cabeço da Anta e Necrópole de Ferreira). O povoado romanizado da Terronha ficará já à vista no final do Verão, com possibilidade de ser visitado devido à sua boa acessibilidade.

\"Há três anos, o que conhecíamos do passado arqueológico do concelho era zero\", afirmou Senna-Martinez, um dos responsáveis pelas escavações.



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