Sérgio Casca esteve preso 10 anos, 6 meses e 22 dias. Cumpriu mais de metade da pena no Estabelecimento Prisional de Santarém. Foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio de dois colegas da Guarda Nacional Republicana.

Condenado a 20 anos de prisão pela morte de dois agentes da Brigada de Trânsito da GNR O crime aconteceu numa estrada perto de Grandais, uma pequena aldeia em Trás-os-Montes. Uma patrulha foi chamada para um acidente de trânsito. Meia-hora depois, populares encontraram os dois GNR mortos na estrada.

No carro, foi encontrada uma impressão palmar \"fresca\" que correspondia à mão de Sérgio Casca. O militar explicou que tinha usado a viatura nessa manhã para levar um detido ao tribunal, mas os juízes consideraram que como o carro alegadamente foi lavado depois disso, a prova encontrada era altamente incriminatória.
O Cabo Casca defendeu desde o primeiro dia que era inocente. A mulher do GNR garante que jantou e esteve com ele toda a noite, mas o tribunal desvalorizou o álibi.

Sérgio Casca está agora em liberdade condicional mas continua a lutar pela sua inocência. Tem 45 anos e não consegue encontrar trabalho com a palavra \"assassino\" no cadastro.

A 5 de Maio de 2010, o Supremo Tribunal de Justiça recusou a reabertura do caso por não terem sido apresentados «factos novos».



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