O Grupo Desportivo de Chaves conquistou uma posição mais cómoda na tabela classificativa, depois de receber e bater o Leça por 4-1, num jogo de futebol com emoção até ao final.
António Jesus, técnico dos flavienses, consciente da importância da vitória, construiu a equipa vocacionada para o ataque, fazendo uso de um "tridente" atacante composto por Gilmar, Manduca e Edu, apoiados nas costas por João. Ricardo Chaves e Moleiro eram os encarregues de segurar o meio campo.
A estratégia flaviense acabou por surtir resultados imediatos, com Edu a abrir o activo logo aos 12 minutos de jogo. O brasileiro viu Manduca em posição de fazer o golo e endossou-lhe o esférico. Este permitiu a defesa de Pedro Domingues, mas Edu, na recarga, bateu vitorioso.
O Desportivo de Chaves era a equipa mais perigosa e dominava por inteiro o desafio. Não estranhou que, oito minutos mais tarde, os flavienses ampliassem o marcador. Na sequência de um pontapé de canto, e depois de um desvio de Gilmar no primeiro poste, novamente Edu, liberto de marcação, com um remate acrobático bateu inapelavelmente o guarda redes do Leça.
O Chaves jogava um bom futebol e dava mostras de poder construir uma goleada. Aos 36 minutos, João, após boa solicitação de Gilmar, fazia o 3-0. Curiosamente, só depois de ter consentido o terceiro golo é que o Leça procurou reagir. E conseguiu equilibrar a partida, reduzindo para 3-1 ainda antes do intervalo, com um golo de Marco Almeida.
No segundo tempo foi o Leça quem entrou melhor. Inexplicavelmente, os flavienses recuaram demasiado no terreno e davam o domínio do jogo aos forasteiros. A pressão leceira intensificou-se após a saída, por lesão, de Gilmar e a expulsão de Edu, admoestado com o cartão amarelo no minuto 60. O Chaves parecia não ter forças para reagir à desvantagem numérica e temia-se o golo do Leça, que poderia complicar a vida aos homens de António Jesus.
O equilíbrio só voltou a ser reposto aos 78 minutos, com a expulsão (por agressão a Fernandez) de Paulo Gomes, que tinha entrado em campo dez minutos antes. Antes disso, já o Chaves tinha reclamado uma grande penalidade, por derrube a Jacques, que o árbitro da Madeira, Emanuel Câmara, não viu.
Sobre o apito final os flavienses voltariam a chegar ao golo: Sabugo, numa grande jogada individual, conduzindo a bola desde o meio campo, passou por vários adversários e bateu certeiro, estabelecendo o marcador final favorável aos flavienses.



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