Despertar nos estudantes a curiosidade científica, incentivando-os à utilização da metodologia científica foi, apenas, uma das premissas que durante três dias orientou a II Feira de Ciências em Bragança.

 

A segunda edição da Feira de Ciências levou à Praça do Município em Bragança durante três dias, de 31 de maio a 2 de junho, centenas de alunos de várias instituições de ensino. Com entrada gratuita e dinamizada todos os dias das 10 às 17 horas pelos Agrupamentos de Escolas Abade Baçal, Emídio Garcia, Miguel Torga e de Mogadouro, Associação Zoela, Centro de Formação Profissional de Bragança, Escola Profissional Prática Universal (EPPU) e o Instituto Politécnico de Bragança, a organização da iniciativa esteve a cargo, pelo segundo ano consecutivo, do Centro Ciência Viva de Bragança (CCVB).

Estimular o interesse pelas ciências na comunidade escolar; apresentar diversas atividades científicas produzidas pelos alunos; despertar nos estudantes a curiosidade científica, incentivando-os à utilização da metodologia científica; estimular os estudantes a formular questões científicas baseadas na realidade quotidiana por eles vivenciada; melhorar as aprendizagens e oferecer à comunidade civil a oportunidade de conhecer e reconhecer o mérito do trabalho experimental realizado pelas diferentes instituições participantes, foram os objetivos desta iniciativa que contou com o apoio incondicional da câmara municipal de Bragança.

“Trata-se de uma mostra de ciência experimental. Ou seja, temos várias instituições a apresentarem uma série de trabalhos que foram desenvolvidos ao longo do ano”, começou por explicar ao Diário de Trás-os-Montes a principal responsável pelo evento. Nas palavras da diretora do CCVB, “o interessante desta feira são precisamente os alunos a fazerem demonstrações para outros alunos, essa interação, essa troca de experiências entre pares”, confidenciou Ivone Fachada, enquanto recebia e orientava os grupos de alunos que chegavam às imediações da feira.

Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança justificou aos jornalistas a importância deste tipo de iniciativas. “Pretende-se aqui trazer a ciência para a rua, incentivar os jovens para que possam ficar com outra sensibilidade para a ciência e, também, para mostrar tudo aquilo que é feito nas várias escolas, não só do concelho, mas, também, de fora, em termos de atividade experimental a nível científico, e que, depois, pode ser mostrada ao público em geral”, explicou o edil brigantino, Hernâni Dias, aquando da inauguração da II Feira de Ciências.

 

 


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