O anunciado encerramento de serviços públicos no distrito de Bragança pode ser compensado com a abertura de lojas do cidadão de segunda geração, onde será concentrado o atendimento de vários serviços do Estado.

Trata-se de um novo conceito de loja do cidadão, que se propõe aproximar os serviços de todos os cidadãos através das novas tecnologias. Aquelas lojas podem incluir serviços do município e de vários departamentos do Estado, como conservatórias e Finanças.

Em qualquer um dos concelhos do distrito vai, por exemplo, passar a ser possível tirar um passaporte ou renovar a carta de condução. Actualmente, isso só é possível em Bragança. O sistema multisserviço permitirá, também, renovar a carta de caçador ou marcar uma consulta num centro de saúde ou num hospital.

Grandes deslocações

\\"Há funções que obrigam, hoje, quem está em Freixo de Espada à Cinta ou em Vinhais a deslocar- -se à capital de distrito e, em alguns casos, ao Porto\\", referiu, ontem, em Bragança, o secretário de Estado adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita.

Os municípios poderão ser responsáveis pela gestão das lojas e serão parte fundamental na identificação da sua localização, bem como na definição dos serviços.

Para o próximo ano, deverão surgir as primeiras lojas do cidadão no distrito.

No país, há apenas oito lojas do cidadão, em Lisboa, no Porto e em mais cinco cidades médias. Estão em falta 271. \\"Em 2008, deverá haver 60 a 70 lojas em de-senvolvimento, três ou quatro em cada distrito\\", garantiu Eduardo Cabrita.

O secretário de Estado adjunto da Administração Local afirmou, ainda, que não conhece qualquer perda de serviços públicos; no entanto, também disse que, relativamente às repartições de Finanças, \\"não fecham, mas não tem sentido que haja dois atendimentos de Finanças num pequeno concelho\\".



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